domingo, 24 de dezembro de 2017

Baile do Menino DEUS

23, 24 e 25
de Dezembro de 2017
20h
Marco Zero . Recife/PE
Espetáculo Gratuito


14 ANOS DE HISTÓRIA
Representado pela primeira vez no Recife, em 1983, o Baile do Menino Deus se transformou num dos espetáculos mais encenados do Brasil. Virou tradição em Pernambuco, festa do calendário natalino, atraindo público dos mais diferentes lugares. Na Praça do Marco Zero, céu e mar se juntam ao cenário, aos músicos, cantores, atores e bailarinos para celebrarem o nascimento do Menino Jesus, nos dias 23, 24 e 25 de dezembro.
As pessoas fizeram do Baile do Menino Deus do Marco Zero sua festa de Natal, pois o espetáculo alcança todas as idades e classes sociais com linguagem delicada, alegre, sublime e popular. Os textos e as músicas são facilmente memorizados e nunca mais esquecidos. O público se reconhece em melodias e versos que contam o nascimento de um menino por meio de teatro e dança, numa festa que provoca riso e lágrimas de contentamento.

Antônio Madureira:

Todos os anos, durante o ciclo natalino, renova-se em mim a alegria de ter criado a música para o espetáculo Baile do Menino Deus. Suas encenações no Marco Zero me levam a crer que ali a música alcança o seu mais nobre objetivo: promover a união entre as pessoas. Todos cantam a uma só voz as canções que louvam a renovação da vida.Para mim, ao longo da minha trajetória, se só tivesse composto a música para o Baile, já me sentiria um músico feliz e realizado.

Ronaldo Correia de Brito:

O Baile do Menino Deus é uma obra aberta. Em 34 anos de história, 14 anos na Praça do Marco Zero, a encenação incorporou novos textos e músicas, coreografias, figurinos e cenografia. Isso torna o Baile um espetáculo sempre novo, que nunca se repete. Mesmo para o espectador mais fiel, aquele que assiste o Baile todos os anos e, às vezes, os três dias de encenação, há muitas novidades a descobrir e com o que se encantar.
Da estreia em 1983, no Teatro Waldemar de Oliveira, num palco italiano, para a estrutura gigantesca do Marco Zero, muita coisa mudou. O texto original foi ampliado, as 12 músicas que foram gravadas nessa época incorporaram outro repertório, hoje formado por quase 30 peças. O formato teatral deu lugar à cantata cênica. Essas múltiplas possibilidades de encenar o Baile reforçam o conceito de obra aberta, renovável, incorporando as transformações do tempo.
Na edição de 2017, algumas cenas ou entremeses foram modificadas com a intenção de alcançar um maior efeito cênico, musical e poético, e refletir sobre a alegria do nascimento como renovação de nossas vidas e do mundo em torno de nós.
Sempre novo, o espetáculo cumpre a missão que o Mateus anuncia:
O Baile aqui não termina,
o Baile aqui principia.
Sempre.

Assis Lima:

O Baile do Menino Deus veio a público em 1983, e foi um ponto de convergência de uma pesquisa que se iniciara no começo da década de 70. Foi o sinal maior de um encontro fértil com Ronaldo Correia de Brito e Antônio Madureira: em nossas vidas, naquele momento, a estrela do Oriente brilhou. E continua a brilhar. Uma espécie de abertura de porta - para um universo poético mais amplo, onde a dimensão popular se alia a temas universais. Foi uma experiência lúdica juntar num mesmo patuá a brincadeira de prendas, a Lapinha, o pastoril, o Reisado e o presépio, em falas, cantigas e danças. Para mim foi também um resgate de memórias e vivências de minha infância rural. Viva o nascimento! Viva o Baile! Viva a vida!



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