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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

PEDIDO DE CPI INCOMODA PREFEITO EM PALMARES

POLÍTICA

Luciana aponta em seu Facebook 
os nomes dos Vereadores,
que estão do seu lado a favor da CPI
Luciana Miranda - Vereadora do PT em Palmares

Desde o dia 15 de julho quando a vereadora Luciana Miranda entrou com o requerimento nº 535 para instaurar uma CPI da Saúde em Palmares, os vereadores da base governamental perderam o sossego. É que a população começou a reforçar o pedido da vereadora indo para as ruas fazendo um porta a porta

A vereadora conseguiu dividir a bancada da Câmara em: A favor do Povo e os Contra do Povo, Luciana aponta em seu Facebook os nomes dos Vereadores, que estão do seu lado a favor da CPI, são eles: Paulo de Riachão; Abraão; Andreza; Paulete; Loureiro; Givanildo e Régis

Diz Luciana: Entrei com o requerimento pedindo a CPI da Saúde e que alguns vereadores do Grupo do Prefeito alegaram que meu requerimento estava irregular. O que não existe. Os vereadores iriam aprovar para depois entrar na Justiça, anulando o meu pedido de CPI, resolvi retirar, modificar o conteúdo do Requerimento, e dar entrada na próxima reunião. Peço que o povo compareça na próxima reunião

Já o Prefeito João Bezerra aproveitando do poder que o povo concedeu e agindo de forma ditatorial, arrogante e prepotente, ameaçou o vereador Régis que participava de uma reunião com uma ligação ameaçadora informando que tiraria os carros que ele tem agregado a Prefeitura caso ele votasse a favor da CPI. Até quando Palmares vai se libertar da Ditadura Palaciana?

Aproveitando a rede social do Facebook, o Vereador Wilson falar que tem que ter a CPI da SAÚDE, mas que não agora e que der tempo ao prefeito. Um internauta perguntou: Tempo pra quer? Esta é uma boa pergunta para o Vereador Wilson responder para o povo.


Alguns vereadores começaram a mostrar que não estão a favor da população, e sim a favor do ser bem estar com o prefeito do município. O vereador Toinho, Falar que quer mais fatos concretos para votar na CPI da Saúde. Isso foi chamar a população de idiota! Se ele realmente o vereador fiscalizasse o erário público talvez não precisasse de CPI, pois a população não seria tão prejudicada. A vereadora continua insistindo no Facebook: PERGUNTAR NÃO OFENDE. Por Que tanta resistência em aprovar está CPI?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Recado ao Senhor 2014

EDUCAÇÃO


Vizinho


Arantes Gomes
Quem fala aqui é a Educação. Recebi, no dia 02 de janeiro, através da imprensa, a informação de que o Senhor daria 8,32% de reajuste, referente à aplicação da Lei do Piso aos professores e professoras que trabalham comigo, no estado.

Devo dizer que estou muito preocupada com sua veemente declaração verbal, mas não lhe dou razão. Sei que o senhor tem ao seu lado uma interpretação da lei e a polícia, porém quem trabalha tanto, em várias jornadas, tem o direito de receber um salário digno que atenda às necessidades básicas do dia a dia.

Me sinto deslocada em saber que o senhor está me tratando mal, principalmente aqueles e aquelas que trabalham comigo. Anos atrás, o senhor disse que iria reverter o quadro financeiro pelo qual passava os meus profissionais e que os salários deles – que eram os piores do país-, iram melhorar. Porém, de lá para cá, não houve mudança alguma com relação a este fato e que a vida deles ficou ainda mais difícil.

Eles continuam recebendo o pior salário de professor universitário do país e tem mais ... Estudos apontam que é impossível que eu seja tratada como de qualidade social se os profissionais que atuam para este fim, não sejam valorizados dignamente. Ou melhor: o que o senhor fez foi ainda pior; incorporou as gratificações, congelou as faixas, retirou o valorização por desempenho, desmontou o plano de cargos e carreira da categoria ... Prometo quem vier à minha casa (perdão ao meu...) será informado de tudo que o senhor fez com os meus trabalhadores e trabalhadoras. E explicarei ainda que, para 40 horas, o senhor disse que pagaria a partir de janeiro R$ 1.698,00 aos professores com formação no Magistério e para aqueles com curso superior acrescentaria 5% - o que não tira o seu mérito de pagar o pior salário de professor universitário do país. É humilhante estudar tanto e não ser valorizado.

Não se pode viver com dignidade ganhando um salário desses. Tem mais. Ninguém pode passar para outra faixa da mesma matriz a não ser após 10 anos, os deslocamentos - que antes eram percentuais - também foram congelados pelo senhor e as gratificações daqueles que trabalham nas escolas de referência foram transformadas em valores fixos, congelados. A vida desses trabalhadores está cheia de dúvidas e dívidas acumuladas ao longo dos anos, pois o senhor não dialoga mais sobre o assunto. Reconheço que os avanços que a mídia insiste em divulgar – pois o senhor a domina – sobre a melhora que o senhor fez em mim para os estudantes é de aproximadamente 1% do total deles. Estou doente. Muito mal e com muitos problemas, mas o senhor não está interessado em me ajudar. Peço-lhe desculpas – e não prometo silêncio.

... Mas, só serei de qualidade, se o seu compromisso apontar para o caminho da valorização dos profissionais que atuam na minha direção. E que o senhor dissesse: companheira soube da Campanha 2014. Aqui estou. 


E pudéssemos dialogar. E os 33 pontos da pauta de reivindicação aprovada na assembleia geral da categoria, no dia 13 de fevereiro, fossem atendidos.


Arantes Gomes é Representante Sindical
SINTEPE Mata Sul - Palmares

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Compesa vai CONSTRUIR E OPERAR sistema de abastecimento em Palmares que vai custar R$ 300 mil.

Administração Pública


Nesta sexta-feira (24), o prefeito da cidade de Palmares, João Bezerra Cavalcanti Filho, assinou um convênio com a COMPESA, para formalizar os serviços de ”abastecimento e esgotamento sanitário” de três conjuntos habitacionais Quilombo dos Palmares I, II e III, no mesmo dia a COMPESA publicou no seu site que os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário passarão a ser “ADMINISTRADOS PELA COMPESA”, a iniciativa representa o início de uma relação com Palmares e garantiram que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares, mesmo sem a COMPESA ter a concessão para operar os serviços de saneamento de Palmares, o Estado decidiu apoiar o município na construção do novo sistema de abastecimento, diante da impossibilidade de a cidade arcar com os custos da obra.


Será que vale a pena Palmares ficar a mercês do governo do estado pela bagatela de R$ 300 mil reais? Depois da catástrofe de 2010, o governo federal e estadual investiram milhões na Operação Reconstrução da cidade sem nenhuma exigência futura de órgão federal ou estadual, porque só agora o Estado decidiu apoiar o município na construção desse novo sistema de abastecimento?

A COMPESA deixa bem claro que: Por determinação do governador Eduardo Campos, em Palmares, os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário será administrados pelo poder municipal por meio do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Também foi garantido ao prefeito que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares.

Os conjuntos residenciais, situados em uma área conhecida como “Nova Cidade”, foram construídos pela Operação Reconstrução para abrigar 2.600 famílias que perderam suas casas durante as enchentes de 2010 e 2011.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco


Casas já doadas em Palmares são alugadas ilegalmente 

LEANDRO COLON
ENVIADOS ESPECIAIS A PALMARES (PE)
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal.

Bernardo Dantas/Folhapress
Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."

PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).


Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

Famílias aguardam casas prometidas por Campos há três anos em Maraial,ÁguaPreta e Palmares

    Bernardo Dantas/Folhapress
 

     Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas    casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB).

Folha de São Paulo visitou as cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010.
Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial.

Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.
"Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir", disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.

Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que "é possível fazer mais".

PRAZO
As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.

O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas.
Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.

O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora.
A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais.

Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.
Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente.

José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. "Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido."

Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas.

 

Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.

Governo de PE diz que vai entregar as casas até 2014
Até agora, apenas 347 casas foram entregues às vítimas de Água Preta.
Folha visitou esse conjunto. Moradores reclamam da falta de água nos canos das casas e de transporte público, principalmente para levar os filhos à escola.

"Não sai água da torneira. Quando libera, estoura o cano. A gente teve que comprar caixa d'água, balde", reclama Angélica de Lima Correia, 29 anos, mãe de três filhos e que vive com renda de R$ 250 do Bolsa-Família.
Ela reforça ainda a má qualidade da água distribuída pelo caminhão-pipa, dia sim, dia não. "Meu filho ficou 15 dias internado. O botijão de água filtrada custa R$ 5 e não tenho condições." (LC e FG)

     Bernardo Dantas/Folhapress

Casas já doadas em Pernambuco são alugadas ilegalmente
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal. Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."
PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).

Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

     Bernardo Dantas/Folhapress