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terça-feira, 10 de setembro de 2019

A DANÇA DOS PARTIDOS E SUAS COLIGAÇÕES PARA 2020 - 1ª PARTE


Corre nas bocas miúdas dos Bastidores Políticos de Palmares de um certo acordo traçado pelo “Governador do PSB”, Paulo Câmara, “o Senador do PT”,  Humberto Costa e o “Prefeito do MDB”, Altair Junior, que entre eles, o Governador do PSB e o Senador do PT, apoiaria o Prefeito de Palmares na sua reeleição em 2020, e que o vice seria indicado pelo “PT”, em sua chapa, nesta suposição, partindo desse principio e cumprindo esse acordo, o PSB e o PT não terão Pré Candidatos a Prefeito em Palmares.

Estamos apenas a um ano da Eleição para Prefeito, em Palmares, algumas manifestações de políticos já começaram a aparecer mais a maioria não diz qual ao certo é o seu partido, alias: Coligações só na Majoritária, Proporcional não, muitos que se diz Pré-Candidato não tem Partido, alguns inelegíveis, outros apenas estão jogando e Sem contar com os inelegíveis que tem Carta na Manga para apresentar um filho ou um parente, neste cenário político, fica difícil fazer uma previsão de quem chegará nas convenções para oficializar sua chapa Majoritária e Proporcional, aí sim devem todos já estarem com suas equipes montadas para que num espaço menor que as outras campanhas, travem sua batalhas entre Projetos, Plataformas de Governo e outras parafernálias permitidas pela lei e que no dia 4 de outubro de 2020 saia vitorioso e cumpra o dito cujo prometido.

JamiltonCorreia é Redator do Jornaldanoticia, AnoticiA e Palmares Hoje

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Câmara de Vereadores oferece denúncia para cassação do prefeito dos Palmares Altair Bezerra da Silva Junior

POLÍTICA

Depois de 120 dias de trabalho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Esportes, da Câmara de Vereadores dos Palmares, município da Mata Sul de Pernambuco a 128 Km da capital, concluiu relatório e ofereceu denúncia para abrir o processo de cassação do prefeito da cidade, Altair Bezerra da Silva Junior (MDB) por peculato, prevaricação, fraude, formação de quadrilha entre outros crimes.


O documento será entregue, em mãos, ainda esta semana, para o representante da Procuradoria Geral de Justiça de Pernambuco e Tribunal de Contas do Estado (TCE). E já foi entregue, ontem (16), na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em Palmares. Para aprovar a cassação, a CPI precisa do voto em plenário de 2/3 dos vereadores da casa. A previsão da votação é para o início de agosto conforme as normais do legislativo municipal.
A CPI dos Esportes foi aberta no último mês de fevereiro e contou com 14, dos 15 vereadores da casa para a sua criação. Ela investigou IRREGULARIDADES NOS ESPORTES DO MUNICÍPIO, por supostas fraudes em CONVÊNIOS E CONTRATOS CELEBRADOS COM A LIGA DESPORTIVA DOS PALMARES. A associação jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n° 08.653.669/0001-94, é filiada à Federação Pernambucana de Futebol. Tais convênios e contratos eram para viabilizar a transferência de recursos financeiros para a promoção e estímulo da prática de lazer nas áreas urbana e rural dos Palmares, utilizando o esporte como agente colaborador para a formação do cidadão.
No entanto, os repasses de recursos eram feitos de forma ilegal por meio de cheques nominais descontados diretamente na agência bancária, contrariando a legislação que determina a transferência eletrônica. Em 2017, o primeiro convênio foi no valor de R$ 109.130,00 datado de 21/03, com aditivo de R$178.000,00 em 20/11 do mesmo ano totalizando R$ 287.130,00. No entanto, o empenho liquidado foi no valor de R$178.000,00. Já o segundo convênio, em 16/03/2018, foi no valor de R$197.415,00 e teve dois aditivos em 11/06, de R$94.650,00 e em 28/09 de R$100.000,00, num total de 392.065,000, sendo o valor liquidado de apenas R$374.600,00. Entretanto, os números de repasse e investimentos apresentados pela Liga Desportiva não batem com a prestação de contas do Tribunal de Contas do Estado, de acordo com a investigação.
Afora desta irregularidade encontrada, a CPI dos Esportes apurou que houve duplicidade de recursos destinados à realização de eventos esportivos e aquisição de material por meio de licitação além do CONVÊNIO já firmado entre a prefeitura e a Liga Desportiva dos Palmares. Foram vencedores dos certames as empresas RTK7 Comércio de Informática LTDA – ME com sede no município de Xexéu, também na Zona da Mata Sul e a empresa Maria José Ferreira – ME com sede na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife.
Ainda houve, segundo investigação da CPI dos Esportes, compra ilegal de material esportivo para a Liga Desportiva no valor de R$200.000,00 nos anos de 2017/2018. A compra teria sido feita por Flávio Pinheiro (Palito), Diretor de Esportes dos Palmares, à RL DA SILVA CONFECÇÕES com sede de Água Preta via emissão de nota fiscal de balcão. Representante da referida empresa ouvido na CPI confirmou a emissão de notas no valor citado acima, entretanto, a venda teria sido de apenas R$40.000,00 recebidos em dinheiro vivo. A diferença entre o valor comprado e o faturado teria sido feito a pedido do Diretor de Esportes (Palito), supostamente, para fraldar a prestação de contas e encobrir os recursos devolvidos pela Liga Desportiva à prefeitura.
Além do prefeito Altair Bezerra da Silva Junior estão sendo investigados pelos atos de peculato, prevaricação, fraude, falsificação ideológica, associação criminosa e improbidade administrativa, caracterizados nas irregularidades e ilicitudes, o secretário de Finanças, Dgerson Clécio Pessoa de Melo; o diretor de Esportes Flávio Alexandre Pinheiro; o presidente da Liga Desportiva dos Palmares, José Alberto Passos da Silva, bem como todos os comerciantes que participaram das fraudes apuradas.
Destaques do segundo depoimento do presidente da Liga Desportiva Alberto Passos, uma vez que, de acordo com a CPI, o primeiro não foi nada esclarecedor por parte do Alberto Passos levando a CPI a propor novos requerimentos:
TEMPO 05”45”’: “… não havia divisão com relação a repasses de recursos, tudo saia em nome da Liga, tudo saia em nome da Liga, foi aí que o negócio embananou, por que não tinha uma divisão entre a secretaria de esportes e a Liga dos Palmares…”
TEMPO: 20’’07”’: “Veja bem, com relação aos cheques, (…) vinham da Prefeitura, e quem trazia os cheques era Flávio Pinheiro, e ele chegava para mim e pedia para assinar dizendo que era para pagar as despesas da Secretaria de Esportes, e que era uma solicitação do Prefeito”.
Ou seja, tudo com o conhecimento do Excelentíssimo Senhor Prefeito do município dos Palmares, Altair Bezerra da Silva Júnior.
TEMPO: 20’’54”’: “agora só teve um cheque de 6 mil reais que ficou para a Liga de Futsal, que a gente recebeu esse dinheiro, os demais todos foram devolvidos”.
TEMPO: 21’’10”’: “Teve uma transferência, que inclusive, conversando com meu amigo Vavá (tesoureiro da Liga Desportiva dos Palmares) (…) você lembra daquele recibo que a gente fez na Caixa Econômica para mandar o Sr. Flávio Pinheiro assinar (…) que foi uma transferência feita de R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais), R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) lá, foi entregue ao Sr. Flávio Pinheiro, eu não sei para o que foi utilizado. Ele levou (…) eu não posso responder aqui aonde o dinheiro ia parar”.
TEMPO 29’’03”’: “eu não estou aqui para mentir, estou dizendo a verdade (…) o que eu estou dizendo aqui eu digo na frente de qualquer um, digo na frente de Flávio, digo na frente do Prefeito, de qualquer um porque eles sabem, e eles não vão dizer que eu estou mentido, até porque a gente tem testemunha, tem meu amigo Vavá (tesoureiro), tem o meu vice João”.
TEMPO 29’’51”’: “esses convênios eu peguei das mãos de Dgerson, secretário de Finanças (…) ficava na secretaria de Finanças”.
TEMPO 30’’49”’: que toda vez endossava os cheques e devolvia ao S. Flávio Pinheiro (…) e que não sabia o destino, só sabia que ele levava de volta”.
Nessa fase do depoimento, o clima ficou mais tenso, considerando que com a intervenção do vereador FRANÇA e perguntado se o mesmo recebeu pressão por alguém ligado ao Governo municipal este respondeu que não mais, apenas quando da sua apresentação na sessão anterior, quando a mando do PREFEITO, ALTAIR BEZERRA DA SILVA JÚNIOR, o advogado Delmiro Rodrigo da Cruz Gouveia, inscrito na OAB/PE 16.417, passou instruções, tentando conduzir o seu depoimento.
Resta cristalina a intervenção de interessados outros na investigação, a exemplo do Sr. Prefeito Altair Bezerra da Silva Júnior, e de seus assessores quando estes tentam .
Conforme relato do próprio depoente, transcrito a seguir:
TEMPO 31’’20”’: “não só naquele dia do advogado, que quando a gente vinha no carro, ele fez um contato assim em cima, que eu nem esperava, (…) aí dentro do carro a gente teve uma conversa rápida de orientação, somente. (…)
VEREADOR FRANÇA: Quem mandou esse advogado?
VEREADORA MILLENA: Ele chegou a pedido de quem?
ALBERTO PASSOS: Ele chegou a pedido do Prefeito Altair Júnior.
TEMPO 33’’30”’: “Da Liga fazia Copa do Interior, fazia uma planilha, transporte, alimentação, chuteira, material esportivo e mandava para o Prefeito e ficava aguardando a liberação dos recursos e vinha aos poucos”.
TEMPO 34’’00”’: “o material dos eventos da Liga eu comprava, os demais eram repassados para a Prefeitura (…) secretaria de esportes eu nunca comprei nada (…) eram eles quem comprava”.
Perguntado pelo vereador Godoy e endossado pelas vereadoras, Presidente e Relatora desta CPI, acerca da emissão das notas de aquisição de material em qual CNPJ era emitido, este respondeu que era numa prestação de contas anterior as notas estavam com o CNPJ da prefeitura, mas que em virtude dos cheques serem em nome da Liga Desportiva, por força do convênio, estas deveriam ser emitidas em nome da Liga Desportiva dos Palmares.
Por esta razão houve uma demora na apresentação da nova prestação de contas, considerando que teve a necessidade de conseguir notas em nome da Liga Desportiva dos Palmares, teve que mudar todas as notas, ou seja, “fabricado”, “feito nas coxas”, “manipulado”, “maquiado”.
TEMPO 37’’00”’: “esse recibo aqui é da Liga, na prestação de contas quando foi informado a ele que todos os recibos deviam sair em nome da Liga, por conta dos cheques (…) primeiro saiu em nome da prefeitura, ai quando a gente questionou tiveram que mudar por conta dos cheques, aí mudaram (…) eu acredito que mudaram agora a pouco, por causa do pedido da prestação de contas, porque tinha que fazer os ajustes (…) as notas anteriores ficou com a diretoria de esportes, porque eles tiveram que refazer toda a prestação de contas, justamente por causa do dinheiro que foi utilizado (…) ai eu não tive acesso a nada”.
TEMPO 41’’10”’:
PRESIDENTE CPI: “Senhor Alberto Passos, o senhor confirma que no período de 2017/2018 a Liga Desportiva dos Palmares realizou apenas essas competições e esses gastos: 1ª Liga Futsal de Palmares – Taça NEGO VAN, DESPESAS: R$ 15.226,52; Copa do Interior 2017, DESPESAS: R$ 15.994,30; Copa do Interior 2018, DESPESAS: R$ 8.960,49 e 2ª Liga de Futsal de Palmares – Taça TONHO CANHOTEIRO, DESPESAS: R$ 14.593,90?”
ALBERTO PASSOS: “Confirmo. Por parte da Liga Desportiva dos Palmares, só teve esses gastos e essas competições”.
TEMPO 43’’10”’: “Que os repasses dos convênios somam mais de meio milhão de reais, mas os valores que ficaram para a Liga foram apenas os para custear aqueles eventos, o restante foi todo devolvido para o Diretor de Esportes”.
TEMPO 44’’10”’: Em 2019 não houve evento promovido pela Liga Desportiva, mas houve a emissão de cheque e foram devolvidos a prefeitura (…) não se recordando se houve algum evento nesse mês em virtude das chuvas.
TEMPO 55’’02”’: “que desconfiava muito, inclusive da quantidade de cheques emitidos e não via eventos na área de esporte e lazer no município, mas sempre haviam desculpas (…) eu sempre com a intenção que os esportes acontecessem.
TEMPO 56”39”’: Que naquele dia foi muita pressão, pressão grande para modificar algumas palavras, que me incomodou muito, por isso solicitei nova ouvida para falar sem constrangimento (…) para prestar o depoimento como eu quero, mas a verdade eu vou dizer”.
TEMPO 1’03”00”’: “eu nunca recebi nenhuma porcentagem, até mesmo para não dar o que falar, devolvia tudo do mesmo jeito que recebia, para o Diretor de Esportes e a mando do Prefeito”.
(…)
· 11 DE JUNHO DE 2019:
A PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO, INICIOU OS TRABALHOS DA 20ª REUNIÃO agradecendo a presença do senhor Flavio Pinheiro (Palito) para sua reinquirição.
Reinquirido, respondeu o seguinte: Que tinha conhecimento da existência de procedimento licitatório para aquisição de materiais esportivos; Que os materiais esportivos ficavam acondicionados no setor de compras, desmentindo o Sr. Gladston Roberto, que afirmou nunca ter recebido nenhum material naquele setor; que reconhece que foi a Secretaria de Esportes quem executou e confeccionou a prestação de contas da Liga Desportiva dos Palmares;
Que reconhece como sua as assinatura apostas nas notas fiscais constantes da prestação de contas da Liga Desportiva, atestando o recebimento de materiais; Informado que o Sr. Jailson Jorge, representante da empresa RL DA SILVA CONFECÇÕES – ME, havia informado que apenas vendeu cerca de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e forneceu notas no valor de mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) atendendo pedido do depoente que precisava das mesmas para a prestação de contas.
Afirmou que adquiriu todos os materiais constantes das notas fiscais apresentadas nas prestações de contas; que a Secretaria de Esportes comprou diretamente R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em materiais com recursos oriundos dos convênios com a Liga Desportiva dos Palmares;
AOS 07”16”’ DO VÍDEO Nº 0086, DA REINQUIRIÇÃO DO SR. FLÁVIO PINHEIRO, o mesmo detalha a forma como agia e descreve a ansiedade do prefeito, Altair Júnior, no recebimento dos cheques descontados em favor da Liga Desportiva dos Palmares, cujos valores estornavam para os mesmos:
Que a Licitação era pra ser utilizado nos eventos; Que o Prefeito Altair Júnior sempre acompanhou a execução dos eventos; Que ele Palito apenas tinha a missão de executar os eventos; Que a execução das despesas decorrentes dos saques dos cheques endossados pelo Sr. Alberto Passos era de responsabilidade da Liga e da Secretaria de Esportes; Que eram ele e Edmilson (Picanha) que trocavam os cheques; Que a Liga apenas recebeu por meio de transferência bancária uma ou duas vezes;
Que o Prefeito Altair Bezerra sempre lhe perguntava se já havia trocado os cheques e se tudo já estava resolvido; Que nunca fez nada sem conhecimento do Prefeito Altair Bezerra, sem ter conversado com o Prefeito e sem o seu consentimento; Que o Prefeito Altair Bezerra sabia de tudo o que ele estava fazendo; Que noventa por cento dos materiais adquiridos pela Secretaria de Esportes não eram recebidos na Prefeitura nem na Secretaria e sim eram buscados na própria empresa por ele depoente.
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terça-feira, 16 de julho de 2019

MP investiga médico prefeito suspeito de abusar de 17 mulheres

POLÍTICA

Vídeos divulgados pela TV Globo nesse domingo (14) mostram José Hilson Paiva em consultas onde supostamente abusa de pacientes


Cidade mineira fica sem vereadores após todos serem presos por desvios

POLÍTICA

Oito vereadores fizeram acordo com o MP, vão responder em liberdade e se comprometeram a devolver o dinheiro e renunciar ao mandato.



Vereador mata prefeito de cidade mineira com tiro no coração após levar chicotada: ‘Fui obrigado a me defender’

POLÍTICA

Um briga entre prefeito e vereador de uma cidade mineira com 6 mil habitantes no Vale do Rio Doce terminou em assassinato neste sábado (13). O motivo da desavença foi a compra de um lote no município de Naque, que fica a cerca de 40km de Ipatinga.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Eleições 2016 para cargos de prefeitos e vereadores


sábado, 23 de agosto de 2014

A VAIA

POLÍTICA

A Vaia e o Medo


Hoje vou falar de um assunto que está em alta, a vaia que neste final de semana foi assunto nos principais blogs da região, estou falando da Síndrome da vaia.
A Campanha já começou, e as vaias começaram aparecer, Antes era por causa da Copa, agora é por outras razões. A Campanha, uma delas é o medo da vaia, a assessoria de Dilma Rousseff montou precauções para que ela não fosse vaiada no Itaquerão, Dilma evitou fazer discurso, sua imagem aparecer em telão dentro do estádio e nem ter seu nome anunciado para a platéia. Mas ainda assim foi vaiada.
A síndrome que afeta a maioria dos candidatos e que já estão sentindo na carne os achincalhamentos malcriados não existem apenas para ofender Dilma Rousseff, mais qualquer político estará sujeito a ser vaiado ao sair por aí pedindo voto.
Não é diferente em Palmares que já vaiou o Rei do Baião e durante anos ele resistiu em não voltava a cidade, já Dr. Ivanildo quando prefeito, montou uma verdadeira estratégia de guerra para trazer o presidenciável FHC, não adiantou nada, foi vaiado também e ainda comentou em um Jornal de circulação nacional: O melhor comício de minha campanha, Maranhão; O pior comício de minha campanha, Palmares.
o povo está mostrando claramente seu mau humor contra quem representa a tal classe política. Por isso, nem ele nem outros candidatos militantes da política tradicional se arriscam a comparecer a eventos que não tenham sido prévia e devidamente armados para recebê-los com civilidade, aos riscos fatais da vaia e dos xingamentos, somam-se agora outras dificuldades que, em eleições passadas, não eram tão fortes: os financiadores de campanha desapareceram (não querem ter suas imagens vinculadas à dos políticos), assim como estão sumindo também os tradicionais “cabos eleitorais” – prefeitos e vereadores que agora demonstram preferir ficar em seus cantos a também se expor ao mau humor popular.

Sexta-feira 22, a executiva do PSB, partido do ex governador Eduardo Campos, presenciou um vaia digna de um prefeito em decadência, um assessor do alto escalão do PSB me confidenciou o desanimo com o prefeito João Bezerra, do PSB em Palmares e que não tinha mais jeito, é lamentável estar acontecendo em Palmares mais uma vez, já na avaliação dos observadores, a maior vaia o povo dará no dia da eleição: talvez seja batido, em 5 de outubro, um recorde de votos em branco, especialmente nas eleições proporcionais.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Recado ao Senhor 2014

EDUCAÇÃO


Vizinho


Arantes Gomes
Quem fala aqui é a Educação. Recebi, no dia 02 de janeiro, através da imprensa, a informação de que o Senhor daria 8,32% de reajuste, referente à aplicação da Lei do Piso aos professores e professoras que trabalham comigo, no estado.

Devo dizer que estou muito preocupada com sua veemente declaração verbal, mas não lhe dou razão. Sei que o senhor tem ao seu lado uma interpretação da lei e a polícia, porém quem trabalha tanto, em várias jornadas, tem o direito de receber um salário digno que atenda às necessidades básicas do dia a dia.

Me sinto deslocada em saber que o senhor está me tratando mal, principalmente aqueles e aquelas que trabalham comigo. Anos atrás, o senhor disse que iria reverter o quadro financeiro pelo qual passava os meus profissionais e que os salários deles – que eram os piores do país-, iram melhorar. Porém, de lá para cá, não houve mudança alguma com relação a este fato e que a vida deles ficou ainda mais difícil.

Eles continuam recebendo o pior salário de professor universitário do país e tem mais ... Estudos apontam que é impossível que eu seja tratada como de qualidade social se os profissionais que atuam para este fim, não sejam valorizados dignamente. Ou melhor: o que o senhor fez foi ainda pior; incorporou as gratificações, congelou as faixas, retirou o valorização por desempenho, desmontou o plano de cargos e carreira da categoria ... Prometo quem vier à minha casa (perdão ao meu...) será informado de tudo que o senhor fez com os meus trabalhadores e trabalhadoras. E explicarei ainda que, para 40 horas, o senhor disse que pagaria a partir de janeiro R$ 1.698,00 aos professores com formação no Magistério e para aqueles com curso superior acrescentaria 5% - o que não tira o seu mérito de pagar o pior salário de professor universitário do país. É humilhante estudar tanto e não ser valorizado.

Não se pode viver com dignidade ganhando um salário desses. Tem mais. Ninguém pode passar para outra faixa da mesma matriz a não ser após 10 anos, os deslocamentos - que antes eram percentuais - também foram congelados pelo senhor e as gratificações daqueles que trabalham nas escolas de referência foram transformadas em valores fixos, congelados. A vida desses trabalhadores está cheia de dúvidas e dívidas acumuladas ao longo dos anos, pois o senhor não dialoga mais sobre o assunto. Reconheço que os avanços que a mídia insiste em divulgar – pois o senhor a domina – sobre a melhora que o senhor fez em mim para os estudantes é de aproximadamente 1% do total deles. Estou doente. Muito mal e com muitos problemas, mas o senhor não está interessado em me ajudar. Peço-lhe desculpas – e não prometo silêncio.

... Mas, só serei de qualidade, se o seu compromisso apontar para o caminho da valorização dos profissionais que atuam na minha direção. E que o senhor dissesse: companheira soube da Campanha 2014. Aqui estou. 


E pudéssemos dialogar. E os 33 pontos da pauta de reivindicação aprovada na assembleia geral da categoria, no dia 13 de fevereiro, fossem atendidos.


Arantes Gomes é Representante Sindical
SINTEPE Mata Sul - Palmares

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Compesa vai CONSTRUIR E OPERAR sistema de abastecimento em Palmares que vai custar R$ 300 mil.

Administração Pública


Nesta sexta-feira (24), o prefeito da cidade de Palmares, João Bezerra Cavalcanti Filho, assinou um convênio com a COMPESA, para formalizar os serviços de ”abastecimento e esgotamento sanitário” de três conjuntos habitacionais Quilombo dos Palmares I, II e III, no mesmo dia a COMPESA publicou no seu site que os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário passarão a ser “ADMINISTRADOS PELA COMPESA”, a iniciativa representa o início de uma relação com Palmares e garantiram que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares, mesmo sem a COMPESA ter a concessão para operar os serviços de saneamento de Palmares, o Estado decidiu apoiar o município na construção do novo sistema de abastecimento, diante da impossibilidade de a cidade arcar com os custos da obra.


Será que vale a pena Palmares ficar a mercês do governo do estado pela bagatela de R$ 300 mil reais? Depois da catástrofe de 2010, o governo federal e estadual investiram milhões na Operação Reconstrução da cidade sem nenhuma exigência futura de órgão federal ou estadual, porque só agora o Estado decidiu apoiar o município na construção desse novo sistema de abastecimento?

A COMPESA deixa bem claro que: Por determinação do governador Eduardo Campos, em Palmares, os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário será administrados pelo poder municipal por meio do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Também foi garantido ao prefeito que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares.

Os conjuntos residenciais, situados em uma área conhecida como “Nova Cidade”, foram construídos pela Operação Reconstrução para abrigar 2.600 famílias que perderam suas casas durante as enchentes de 2010 e 2011.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco


Casas já doadas em Palmares são alugadas ilegalmente 

LEANDRO COLON
ENVIADOS ESPECIAIS A PALMARES (PE)
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal.

Bernardo Dantas/Folhapress
Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."

PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).


Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

Famílias aguardam casas prometidas por Campos há três anos em Maraial,ÁguaPreta e Palmares

    Bernardo Dantas/Folhapress
 

     Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas    casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB).

Folha de São Paulo visitou as cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010.
Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial.

Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.
"Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir", disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.

Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que "é possível fazer mais".

PRAZO
As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.

O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas.
Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.

O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora.
A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais.

Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.
Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente.

José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. "Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido."

Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas.

 

Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.

Governo de PE diz que vai entregar as casas até 2014
Até agora, apenas 347 casas foram entregues às vítimas de Água Preta.
Folha visitou esse conjunto. Moradores reclamam da falta de água nos canos das casas e de transporte público, principalmente para levar os filhos à escola.

"Não sai água da torneira. Quando libera, estoura o cano. A gente teve que comprar caixa d'água, balde", reclama Angélica de Lima Correia, 29 anos, mãe de três filhos e que vive com renda de R$ 250 do Bolsa-Família.
Ela reforça ainda a má qualidade da água distribuída pelo caminhão-pipa, dia sim, dia não. "Meu filho ficou 15 dias internado. O botijão de água filtrada custa R$ 5 e não tenho condições." (LC e FG)

     Bernardo Dantas/Folhapress

Casas já doadas em Pernambuco são alugadas ilegalmente
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal. Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."
PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).

Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

     Bernardo Dantas/Folhapress