sábado, 16 de junho de 2012


‎Terra

Na terra que o homem trabalha, arregaça as mangas, ara. Adubando com afinco seu sustento, com honra criando seu rebento. Homem simples terra santa, de tão prometida fica esquecida. Terra mãe, terra vida, terra que amo, terra querida. Terras de tão pucos homens, homens de tão poucas terras. Deixar a terra é desertificar o coração, é não expurgar os males da plantação, forçadamente deserdar amor e chão e sem terra o homem não sobrevivi, nem o arroz, nem o milho, a cana e o feijão. Lavrar a terra com paixão, brotar o fruto de cada chão, o olhar feliz que corre a gleba, na doce terra do sertão. Terra que nos alimenta, terra que é nossa essência. Na terra que o homem trabalha, arregaça as mangas, ara!

Palmares, hoje e sempre!




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