Professores, bancários e mais. Veja as categorias que devem fazer greve nesta 6ª
- Sergio Moraes/Reuters
As centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocaram uma greve geral no Brasil para esta sexta-feira (30) contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). A adesão ao movimento, no entanto, tende a ser mais baixa do que a registrada no primeiro ato, no fim de abril.
Confira abaixo as categorias que devem parar nesta sexta:
São Paulo
Os metroviários, que haviam anunciado na semana passada que participariam da greve, recuaram e decidiram, na noite desta quinta (28), não aderir à paralisação. Mesmo com a desistência, o sindicato da categoria afirmou apoiar a chamada greve geral de amanhã e convocou militantes para um protesto que vai acontecer às 16h, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, região central de São Paulo.
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Até o momento, confirmaram adesão à greve os bancários, petroleiros e professores das redes estadual e municipal de ensino.
Rio de Janeiro
No Rio, a paralisação será puxada pelos servidores públicos estaduais ligados ao Muspe (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais), que irão realizar um ato às 17h na Candelária, no centro da capital fluminense.Os professores da rede estadual e de algumas escolas municipais e particulares também vão cruzar os braços junto com os técnicos e docentes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFF (Universidade Federal Fluminense), UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
Além deles, os bancários e petroleiros do Rio também decidiram parar nesta sexta-feira.
Belo Horizonte
Na capital mineira, o dia começa com um ato contra as reformas do governo Michel Temer às 9h, na Praça da Estação, na Avenida dos Andradas. Em seguida, os manifestantes caminham até a praça 7 e depois até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no centro da cidade.Os funcionários do metrô de Belo Horizonte e de Contagem, na Região Metropolitana, também aderiram à greve.
Os bancários da capital mineira e região aprovaram em assembleia a participação no movimento. O Sinpro (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais), por sua vez, convocou todos os professores da categoria a participarem do movimento.
Brasília
Em Brasília, os rodoviários prometeram cruzar os braços.Além deles, também param os bancários e os professores ligados ao Sinpro-DF (Sindicato dos Professores do DF) e ao Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino).
Curitiba
Na capital paranaense, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus optou por não fazer greve, mas convoca todos os trabalhadores a participarem de um ato às 12h na Boca Maldita, no centro da cidade.Os bancários e professores, no entanto, prometem cruzar os braços.
Porto Alegre
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado (Sindimetrô-RS) decidiu paralisar a Trensurb por 24 horas, a partir da 0h. No fim da tarde desta quinta-feira (29), a empresa obteve liminar na Justiça garantindo o funcionamento pleno das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 20h30.Os ônibus, no entanto, devem funcionar normalmente.
Os bancários e professores da rede pública e privada também prometem participar da paralisação.
Recife
Em Recife, participam da greve os professores da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e os docentes e servidores da rede pública e particular.Além deles, os bancários, metalúrgicos, policiais civis, auditores fiscais e servidores federais da saúde e previdência social cruzam os braços.
Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira (29) não aderir à greve geral desta sexta-feira (30). Apesar disso, a categoria deve participar do ato público na Praça do Derby, na área central do Recife, marcado para as 15h.
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