quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Jogos Olímpicos Rio 2016 terão infraestrutura reforçada de TI e telecomunicações

TECNOLOGIA

Palco tradicional de inovações tecnológicas, os grandes eventos esportivos demandam investimentos massivos em telecomunicações e tecnologia da informação

Jogos Olimpícos do Rio, em 2016, serão servidos com tecnologia de ponta, com alta velocidade e disponibilidade

Grandes eventos esportivos e tecnologia sempre andam juntos. A Copa do Mundo 2014 foi o palco das selfies e de recordes de uso das redes sociais. Mas essa história vem de muito antes: as partidas do mundial do México em 1970, por exemplo, foram as primeiras a serem transmitidas em cores pela TV brasileira.

Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, não será diferente. Os setores de tecnologia de informação (TI) e de telecomunicações estão trabalhando para garantir que atletas, equipes técnicas e torcedores contem com uma estrutura moderna e eficiente de comunicação. “Os Jogos –Olimpicos Rio 2016, sem dúvida, serão um dos eventos com maior tráfego de dados do planeta”, prevê Ney Acyr Rodrigues, Diretor Executivo de Data Center e Grandes Eventos da Embratel.

Na empresa, que terá sob sua responsabilidade a infraestrutura de telecomunicações dos eventos, a preparação para os Jogos do Rio 2016 começou há três anos, com um projeto para expandir e modernizar sua rede de dados e sistemas. Entre os serviços que serão prestados em 2016 pela Embratel, estão soluções de vídeo, voz e dados, além de transmissão de vídeo em alta definição. Aplicações de segurança, hosting e comunicações unificadas, entre outras, também serão utilizadas.

Além da transmissão pioneira de TV em cores de 1970, a Embratel tem em seu currículo diversos grandes eventos, como Jogos Pan-Americanos, Copas do Mundo e Fórmula 1. Neste ano, apoiou a transmissão de áudio e vídeo em alta definição dos 64 jogos da Copa do Mundo. Isso envolveu a construção de uma rede especial de dados nos estádios para permitir a comunicação de voz, dados e internet dos clientes das operadoras de telefonia móvel.

Com uma rede de cabos ópticos de mais de 55 mil quilômetros, a empresa foi a provedora de serviços de vídeo, transmissão de dados e internet para as maiores emissoras de TV, nacionais e internacionais, durante a Copa. Também levou seus serviços a estádios, hotéis, locais das concentrações das seleções, áreas turísticas, espaços Fifa Fan Fest, hospitais, companhias de energia elétrica, entre outros.

Em 2016, os desafios também são muitos. “Em vez de transportar sinais do mundo para o Brasil, faremos o inverso”, explica Rodrigues. “Vamos prover uma solução completa, inclusive incorporando serviços de mobilidade da Claro, para permitir que emissoras de mais de 200 países busquem nosso sinal e transmitam os Jogos para seus povos.”

O projeto da empresa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, envolve o uso de dois novos data centers de classe mundial, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, e o lançamento de dois novos satélites até 2016. A Embratel terá um “backbone olímpico”, que interligará por fibra óptica os cerca de 160 locais nos quais ocorrerão os Jogos — alguns deles com esquema de tripla redundância para afastar qualquer risco de falha.

Apoio ao esporte

Além de cuidar dos investimentos em tecnologia, a Embratel também patrocina um time de mais de 20 atletas, incluindo medalhistas, como Cesar Cielo (natação), Sarah Menezes (judô), Emanuel e Alison (vôlei de praia) e Daniel Dias (natação paralímpica).

“Acreditamos que esse movimento envolve, inspira e une as pessoas”, diz Marcello Miguel, Diretor Executivo de Marketing e Plataforma de Serviços da Embratel.

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