quarta-feira, 26 de junho de 2013
Commodities Agrícolas
Commodities Agrícolas: Mais perto do pico. Compras especulativas impulsionadas por problemas climáticos e fitossanitários na Colômbia de
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Grupo hacker divulga dados de políticos brasileiros
Dilma Rousseff, Lula, Aécio Neves e até mesmo Renan Calheiros estão entre os nomes cujos documentos foram vazados
Um grupo hacker que se denomina "xc0unt3r" se uniu aos protestos que tomam o país e decidiu atingir os políticos brasileiros. Entre os responsáveis pelo ataque, há alguns ligados ao Anonymous. O grupo está divulgando dados como documentos, declaração de bens e endereços de vários congressistas e pessoas ligadas à política.
Nos documentos estão informações sobre a presidenta Dilma Rousseff, Lula, Tarso Genro, Aécio Neves e até mesmo o presidente do Senado brasileiro, Renan Calheiros, um dos mais criticados pela população.
Uma pesquisa rápida no sistema de busca por CPF da Receita Federal confirma que os documentos vazados correspondem às pessoas.
As informações foram jogadas no serviço AnonPaste, que garante o anonimato da pessoa responsável pelo post. Acesse o conteúdo: http://pastebin.com/jbXDdg0G
segunda-feira, 17 de junho de 2013
A nova passeata dos 100 mil.
Manifestação no Rio supera a marca do histórico ato contra a ditadura militar e toma as ruas do Centro da cidade.
RIO - Manifestantes tomaram as ruas de diversas capitais do Brasil nesta segunda-feira. No Rio, 100 mil pessoas ocuparam as ruas do Centro e houve conflito com a polícia nas imediações da Assembleia Legislativa; em São Paulo, ao menos 65 mil pessoas estão nas ruas; e em Brasília, manifestantes chegaram a invadir a cobertura do Congresso Nacional, de onde desceram, algum tempo depois, em clima de festa, pacificamente. Os atos levaram a presidente Dilma Rousseff, que até então se mantivera em silêncio, a se pronunciar pela primeira vez. “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, disse.
Fonte: O Globo
Fonte: O Globo
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Palmares comemorou seus 134 anos de Emancipação Política de forma participativa
CULTURA
Hermilo Borba
Filho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Hermilo Borba Filho (Palmares, 8 de julho de 1917 — Recife, 2 de junho de 1976) nasceu no Engenho
Verde, município de Palmares, zona da Mata Sul de Pernambuco, brasileiro,
foi escritor, crítico literário, jornalista, dramaturgo, diretor,teatrólogo e
tradutor. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Recife.
Homem importante no teatro brasileiro, escreveu e
publicou sete romances, três livros de contos, duas novelas, doze pesquisas e
ensaios e mais de uma dezena de traduções (Tulio Carella, Aretino, Marquês de
Sade, Leon Tolstoi, Calderon de La Barca, Jorge Luís
Borges, entre outros).
Escreveu 23 peças, das quais apenas 7 foram
publicadas em vida. Teve peças encenadas em todo o Brasil e no Exterior
(Argentina, Chile, Uruguai, Portugal, Suíça, Holanda, Alemanha, Noruega e
Finlândia).
Atuou no Grupo Gente
Nossa, dirigido por Samuel Campelo, como ator e técnico. Como estudante de
Direito, fundou, com seu grande amigo Ariano Suassuna, o Teatro do Estudante
de Pernambuco (TEP), em 1946.
O TEP viveu até 1953.
Em 1940,
quando Valdemar de Oliveira criou o Teatro de Amadores de Pernambuco, fez traduções de peças teatrais para a nova
companhia teatral. Em setembro de 1947 iniciou
a coluna Fora de Cena no Jornal 'Folha da Manhã do
Recife.
Entre 1952 e 1957 viveu em São Paulo onde escreveu criticas de
teatro para os jornais Última Hora e Correio
Paulistano e para a Revista Visão. Nesse ano ele se mudou
para São Paulo, onde dirigiu importantes
companhias de teatro.
Como jornalista foi
também um dos diretores da revista "Visão" e trabalhou nos jornais
"Última Hora" e "Correio Paulistano". Anos depois fez parte
do Conselho Editorial do histórico semanário paulista "Movimento".
Ainda em São Paulo, integrou a Comissão Estadual de Teatro.
Em 1958, retornou ao
Recife, fundando, com Ariano Suassuna e outros amigos, o Teatro Popular do Nordeste (TPN). Em 1960, junto com
Alfredo de Oliveira, fundou e dirigiu por algum tempo o Teatro de Arena do Recife.
Trabalhou ao lado de José Carlos
Cavalcanti Borges, Gastão
de Holanda, Aldomar Conrado, Leda Alves e Capiba.
Pelo envolvimento com
o Movimento de Cultura Popular (MCP), junto com Paulo Freire, e suaa simpatia pelo Partido Comunista, sofreu perseguição política.
Borba Filho é uma figura sui generis na literatura brasileira
dos anos 1960: homem de esquerda, evitou em sua literatura o viés do
documentário político-sociológico.
Sua obra,
principalmente a tetralogia "Um Cavalheiro da Segunda Decadência" - e
especialmente o romance "O Cavalo da Noite", discorre sobre a vida de
um intelectual nordestino vivendo na São Paulo dos anos 50 o choque cultural, a
boemia e as confissões sexuais. Essas características particulares, em obra de
forte cunho memorialístico e autobiográfico, fazem Borba Filho ser comparado,
em sua escrita, ao dramaturgo norte-americano Henry Miller, autor, aliás, a quem ele dedicou
um ensaio biográfico.
Em 2007, foram
reeditadas 12 de suas peças, a Coleção Teatro Selecionado, pela Fundação Nacional da Arte (Funarte). Borba Filho, tendo se destacado
ao lado de Ariano
Suassuna, como um dos grandes
pesquisadores da cultura popular nordestina.
Em sua homenagem, foi
instituída, em 1983, pela Prefeitura dos Palmares (PE), sua cidade natal, a
Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. E, no Recife, foi criado, em
1988, pela Prefeitura da Cidade do Recife, o Centro de Formação das Artes
Cênicas APOLO-HERMILO, formado pelo Teatro Hermilo Borba Filho e Teatro
Apolo.
Víde: Lenilson Luís Rua de ladeira que dá acesso a dezenas de pessoas que usam carros e motos e que também estão sem asfalto.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
NA BASE DO CASSETETE - EM SÃO PAULO É PAU PRA COMER SABÃO E PAU PRA SABER QUE SABÃO NÃO SE COME...
Elcio Fonseca relata o que passou com a polícia de bengala do estado de São Paulo, noticias de uma guerra (muito) suspeita.
Elcio Fonseca
Trabalho na esquina da Paulista com Augusta, em São Paulo. Estou acostumado à presença de emissoras de TV, produção de fotografia, manifestações, performances etc. É nosso cotidiano na esquina da America do Sul.
Por isso não foi surpresa quando hoje, tomando um cafee no botequim embaixo do meu predio, vi na Tv Globo as cenas de veradeira guerrilha urbana, manifestantes colocando fogo nas ruas, cores dramáticas, narração idem, apocalipse now.
Olhei pra fora do boteco o que ví? Nada. Apenas os carros policiais, helicópteros, cameras de tv, coisas a que estamos acostumados, cenas para tv, se me entendem. Tudo bem. Nada estranhando, voltei para o escritório, seis andares acima.
Por volta das seis da tarde, a TV do escritório mostrava mais cenas dessa guerra que eu não reconhecia como real. Tudo bem, estavamos acostumados a glorificação da Paulista, cenário idealizado etc. Comentei com meu sócio, Abel Coelho, sobre o exagero dessa cena para tv, visto que não avistamos um só manifestante, uma só bomba caseira, um só morteiro de Santo Antônio. Tudo bem, não fosse pelo que se seguiu.
Saí do prédio, tranquilo e calmo, desdenhando da ligação de Rita, minha mulher, que, assistindo a Rede Globo, me ligou para tomar cuidado, etc. e tal. Sorri do exagero dela e desci o elevador rumo a estação Consolação do Metrô, que fica bem defronte a portaria do prédio.
Para minha surpresa, a estação estava fechada. Guardas me avisaram “volte até a estação Trianon/Masp, se quiser embarcar”. Achei um exagero, protestei, quando me volto para o lado esquerdo da Paulista e vejo pessoas vindo de mãos levantadas, fotógrafos com as câmeras suspensas, e, antes mesmo que pudesse me dar conta desse exagero, cerca de seis motocicletas irrompem pela nossa calçada, em velocidade e impetuosidade, atropelando pessoas, seguida de dezenas de cavalos, ao que todos, assustados e, alguns de nós, já em estado de pânico e estupor, encostam-se nas marquises.
Quando fui protestar, os soldados da Policia Militar, com cacetetes batendo em seus escudos, foram nos empurrando, e, particularmente em mim, bateu com um cacetete nas costas, sem que eu pudesse pelo menos perguntar onde poderia tomar o Metrô. Uma truculência e humilhação a que não tinha presenciado nem nos momentos mais duros do regime militar.
Demonstração sutil da Polícia Militar de São Paulo
Depois destes momentos de verdadeiro terror, e – note-se – sem que eu visse nenhum “manifestante”, nada, ninguem, fomos empurrados para a rua Bela Cintra, privados de explicação, do direito de escolher nosso caminho, de sequer perguntar o porque dessa violência gratuita, única, exclusiva da Policia Militar do Estado de São Paulo, vi uma barricada na esquina com a Luis Coelho, com coisas que me parecerem colchões e pneus, queimando. Adivinhe quem colocou fogo? Isso mesmo, a Policia Militar de São Paulo, disfarçadamente.
A mim restou descer a Rua Augusta, entre perplexo e assustado, ligando para a família, para me garantir – como nos tempos da ditadura -, dando minha localização, sem o direito de decidir meu caminho, meu rumo, meu destino.
Na descida da Augusta localizei, afinal, o motivo de toda essa movimentação da tropa de choque da PM que bate em empresários e trabalhadores: cerca de 20 rapazes e meninas – lembra dos barbudinhos da PUC? – armados de um perigosíssimo megafone e algumas camisetas, pedindo calma e paciência, fugindo do confronto direto com a Policia que, ameaçadora e assustadoramente, com um aparato que não ví nem no Largo São Francisco no tempo da ditadura, repito, fechava a Paulista, fazendo uma cena de guerra para as câmeras de tv.
A mim restou descer a Augusta até a Praça da Sé, resignado, com a marca do cacetete da policia de Geraldo Alkmin nas costas, e a humilhação que devem ter sentido meus amigos desaparecidos, os professores que apanharam de Mario Covas, Dilma Russef e outros tantos que agora são criminalizados por esta mesma força que teima em transformar rebeldia em anarquia, protesto em bandidagem, política em caso de polícia. E o pior: além de marcarem nossas costas com o cassetete da estupidez, roubam de nossos filhos a possibilidade de exercer a mais nobre das faculdades humanas, que é o espírito crítico e de liberdade.
Elcio Fonseca
RG 11.310.938-6
CPF 049.475.128-22
quarta-feira, 12 de junho de 2013
GOL PINTA AVIÃO COM CORES DA SELEÇÃO
TRANSPORTADORA OFICIAL DO TIME DO BRASIL, COMPANHIA AÉREA PERSONALIZOU AERONAVE QUE SERÁ USADA POR CLIENTES E TORCEDORES EM ROTAS COMERCIAIS
Transportadora oficial da seleção brasileira, a Gol personalizou uma aeronave com cores e símbolos da equipe. Patrocinadora da CBF, a companhia aérea reuniu 60 funcionários do Centro de Manutenção de Aeronaves, em Confins, Minas Gerais, para pintar um Boeing 737 de verde, amarelo e azul e colocar nele o brasão da confederação e as cinco estrelas que representam os títulos mundiais conquistados até hoje.
Este avião será usado pela companhia para transportar clientes e torcedores em rotas comerciais em breve.
“As máscaras para pintura foram desenvolvidas por nossa engenharia e a oficina de serigrafia. Em seguida, fizemos o lixamento da aeronave e aplicamos as cores verde, azul e amarela, exatamente nessa ordem”, explicou Alberto Correnti, diretor de Manutenção. No processo, foram usados Boegel e Primer, produtos livres de cromo e que reduzem a propagação de resíduos químicos. Outras duas aeronaves serão pintadas.
O primeiro voo da aeronave partirá dia 12 de junho, às 14h30, do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília. "Nosso time tem orgulho de levar a seleção brasileira e faz questão de realizar isto da forma mais personalizada possível", disse Florence Scappini, diretora de marketing da Gol.
A Gol passou a ser patrocinadora da CBF neste ano. Até o fim de 2012, a TAM era a companhia aérea que transportava os atletas da seleção brasileira, mas rescindiu o contrato, que seria válido até o fim da Copa de 2014, por ter mudado o destino da verba de marketing do futebol para "apoio à venda de passagens e promoções relacionadas", segundo justificou na época.
Aécio e Campos já creem em 2º turno
Prováveis candidatos comemoram queda de Dilma em pesquisa; inflação foi a vilã

João Domingos - O Estado de S.Paulo
Brasília - A queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff detectada em pesquisas de opinião faz os potenciais candidatos de oposição ao governo considerarem mais certa a hipótese de segundo turno na disputa eleitoral de 2014.
Para Campos (à esq.) e Aécio, adversários de Dilma estão mais 'competitivos'
João Domingos - O Estado de S.Paulo
Brasília - A queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff detectada em pesquisas de opinião faz os potenciais candidatos de oposição ao governo considerarem mais certa a hipótese de segundo turno na disputa eleitoral de 2014.
As avaliações dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador Eduardo Campos (PE), feitas a interlocutores são de que o risco de aumento de inflação, exibido nos programas de TV dos dois partidos, teve forte influência nos números do Datafolha, publicado no domingo, e na CNT/MDA, divulgada ontem. Nos dois levantamentos, Dilma tem mais de 50% dos votos, mas os potenciais candidatos acreditam que, com a campanha na TV em 2014, esse índice tende a cair.
Campos lembrou a auxiliares que em 2010, mesmo com o PIB subindo cerca de 7%, a popularidade do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas alturas e tendo uma ampla coligação, Dilma teve no primeiro turno 46,91% dos votos, contra 32,61% de José Serra (PSDB) e 19,33% de Marina - na época, no PV.
Trio. Campos e Aécio disseram aos auxiliares que o trio que hoje desponta como oposição é mais competitivo do que os adversários do governo em 2010. E que o PSDB, em qualquer condição, costuma ter cerca de 30% dos votos no primeiro turno. "Nós não temos mais dúvida de que haverá segundo turno", disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), ficou claro que a insatisfação cresceu, o que vai levar a eleição para o segundo turno. "De forma geral, nota-se queda do otimismo em relação a temas centrais como emprego, renda mensal, além de piora em temas como saúde, educação e segurança", afirmou.
Tanto Campos quanto Aécio avaliam que, no próximo semestre, os programas dos partidos de oposição na TV devem insistir nas críticas ao governo. A primeira legenda a ir ao ar no segundo semestre será a Mobilização Democrática (resultado da fusão do PPS com o PMN), em 26 de julho. O PSDB fará seu próximo programa em 19 de setembro e o PSB, em 10 de outubro.
A ideia dos dirigentes do MD, como o presidente, Roberto Freire (SP), e o líder na Câmara, Rubens Bueno (PR), é bater no governo, com destaque para a falta de controle da inflação e o fraco crescimento do País.
Uma análise feita pelos principais assessores de Campos ao governador concluiu que, pela primeira vez em muitos anos, o governo apresentou queda na popularidade e os prováveis adversários cresceram. À mesma conclusão chegou a equipe de Aécio. Ambos planejam mais viagens pelo País nos próximos meses.
terça-feira, 11 de junho de 2013
'Acabar é palavra forte', diz Joelma, que não nega fim do Calypso
Música
Joelma, da Banda Calypso - Divulgação
Joelma, a cantora da cabeça voadora, foi ao Twitter comentar os rumores sobre o possível fim da banda Calypso. "Acabar é uma palavra muito forte, meu amor", disse Joelma a um seguidor que perguntou se o grupo iria se dissolver. A paraense, no entanto, não negou que a banda vá terminar. Disse apenas que todos serão "avisados" com "antecedência". "Temos datas e contratos a cumprir, a Calypso não vai acabar assim, do nada, vamos anunciar com antecedência quando for acontecer", continuou Joelma.
Oficialmente, a assessoria de imprensa da dupla nega os rumores sobre o fim da banda, mas prevê a divulgação de uma nota oficial sobre o futuro do Calypso nos próximos dias. Os boatos surgiram após Joelma dizer, nos bastidores de um show realizado neste fim de semana no Recife, que quer dedicar sua carreira à obra de Deus.
No Facebook, a filha de Joelma, a também cantora Natalia Mendes Sarraff, reforçou a suspeita de que o Calypso iria acabar ao dizer que apoiava a decisão da mãe, que pretende investir na carreira gospel. "Feliz por sua decisão, minha mãe. Eu te apoio pois lhe conheço e sei muito o que se passa em seu coração. E sei que, agora, realmente você está feliz de verdade. Te amo, te amo", escreveu Natalia.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
ESPANHOL É AMEAÇADO DE MORTE POR INVENTAR LÂMPADA QUE DURA 100 ANOS
BENITO MUROS FAZ PARTE DE UM MOVIMENTO CHAMADO SEM OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA, QUE PROCURA DESENVOLVER PRODUTOS QUE NÃO CADUQUEM
Uma lâmpada fluorescente dura cerca de 10 mil horas. São mais de 416 dias de uso direto, pouco mais de um ano. Bastante tempo, certo? Imagine, no entanto, se existisse uma lâmpada que durasse 100 anos. Quer dizer, não imagine, não. Essa lâmpada existe (veja vídeo abaixo). Pelo menos é o que diz Benito Muros, espanhol que diz estar sendo ameaçado de morte por causa de sua criação.Muros é o presidente de um movimento chamando Sem Obsolescência Programada (SOP) e diz que, não só lâmpadas, mas muitos outros objetos de nosso dia a dia poderiam durar muito mais. Na verdade, existe uma teoria - a da Obsolescência Programada - de que muitos fabricantes desenvolvem produtos de curta durabilidade para obrigar os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real. Segundo o espanhol, fazem parte dessa lista de itens como baterias de celular, computadores, geladeiras e televisões. “Não há nada para se fazer além de comprar outra”, disse ele em entrevista ao jornal espanhol El Economista.
Segundo ele, algumas peças essenciais para eletrodomésticos, por exemplo, são colocadas propositalmente próximas das partes que mais aquecem no objeto, diminuindo seu tempo de vida. Soma-se a isso, o uso de materiais de menor qualidade.
As lâmpadas e a causa de Muros e da SOP querem desenvolver um novo conceito empresarial, baseado no desenvolvimento de produtos que não caduquem. Quem não lembra daquela máquina de lavar da casa da avó que durou a vida inteira? Ou a geladeira que está na família há anos e nunca deu problema? "Deixaram de fabricar, porque duravam demais. Hoje, por exemplo, temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore [California]. Foi então que surgiu a ideia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida", disse ele à publicação.
Além de terem mais tempo de vida, as lâmpadas, desenvolvidas com a Oep Electrics, gasta 70% menos energia que as fluorescentes. Além disso, não queima ao ser acesa e apagada várias vezes seguidas. A OEP garante dez mil comutações diárias.
No entanto, Muros diz que a descoberta também gerou ameaças. O espanhol chegou a apresentar um recado à polícia que dizia: "senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, diz. Apesar disso, ele conta que não se sentiu ameaçado e que irá continuar defendendo a SOP.
domingo, 9 de junho de 2013
Governo Dilma tem 57% de aprovação após queda de 8 pontos, diz Datafolha
DE SÃO PAULO
Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.
Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.
A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato, há dois anos.
Pesquisa feita pelo Datafolha na quinta e na sexta-feira mostra que 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março.
A presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias, segundo o Datafolha.
Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.
Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Protesto contra aumento das passagens fecha a av. Faria Lima
DE SÃO PAULO
Policiais durante o segundo protesto promovido pelo Movimento
Passe Livre contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo;
mais uma vez, houve confronto com manifestantes
Cerca de 500 pessoas bloqueiam
a pista sentido Itaim da avenida Brigadeiro Faria Lima, em frente ao largo da
Batata, por volta das 19h desta sexta-feira. O grupo, que protesta contra o
aumento das passagens de ônibus, metrô e trem, chegou a fechar os dois
sentidos, mas o sentido Pinheiros foi liberado minutos depois.
Com o início da manifestação,
por volta das 18h30, comerciantes começaram a baixar as portas da região de
Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, o movimento, no entanto, é pacífico. Às
19h, o grupo estava concentrado próximo à rua Teodoro Sampaio.
Com 226 km de filas, São Paulo
tem a terceira maior lentidão do ano
Alckmin critica manifestação e
defende ação da polícia na Paulista
Metrô processará manifestantes
da Paulista; moradores estudam ação
Ontem, o Movimento Passe Livre
promoveu uma manifestação com o mesmo tema na região central da cidade. O
protesto, porém, acabou resultando em confronto e deixou um rastro de
vandalismo em avenidas como a 23 de Maio, a Nove de Julho e Paulista. Com isso,
15 pessoas foram detidas.
Nesta sexta-feira, o
policiamento no largo da Batata, onde o grupo se concentrou, foi reforçado.
Com a passeata, a Faria Lima
tinha 1,8 km de congestionamento, por volta das 19h, no sentido Itaim, desde a
Teodoro Sampaio até a Cidade Jardim. Já entre a Cidade Jardim, a avenida Europa
e a rua Colômbia havia mais 1,3 km de retenção no sentido bairro.
Segundo Marcelo Hotmimsky, 19,
um dos organizadores da manifestação, os atos que ocorreram na Paulista foram
consequência da repressão policial. "A partir do momento que a polícia
reprime, a situação fica incontrolável. Os manifestantes foram atingidos por bombas
e balas de borracha. Eles apenas se defenderam".
CONFRONTO
O protesto ontem deixou um
rastro de vandalismo pela região central de São Paulo. A avenida Nove de Julho
ficou com muros e pontos de ônibus pichados. Já na avenida Paulista houve novas
pichações, vandalismo em bancas de jornal e confronto entre manifestantes e
policiais militares.
O shopping Pátio Paulista foi
fechado durante o protesto. Segundo a assessoria, o centro comercial fechou por
volta das 21h10 --50 minutos antes do normal--, quando um grupo de
manifestantes entrou no local e acabou danificando um dos dois carros que
estavam expostos na entrada, como parte da promoção de Dia dos Namorados.
O Metrô informou, em nota, que
os vidros dos acessos às estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da linha 2-verde,
e houve vandalismo também na estação Vergueiro, na linha 1-azul. As ações nessa
última resultaram ainda em um segurança do metrô ferido.
As três estações e a estação
Consolação chegaram a fechar durante o protesto. Apesar disso, o sistema
funcionou normalmente. O cálculo de todos os prejuízos sofridos pelo metrô
ainda serão calculados.
O Metrô estimou o prejuízo em
R$ 73 mil e disse que vai "responsabilizar e acionar judicialmente os
autores por danos ao patrimônio público, para que os contribuintes e demais
usuários não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio".
Manifestantes
protestam contra o aumento tarifas de ônibus, metrô e trens da capital
paulista; ao menos 30 ficaram feridas durante protesto, segundo manifestantes
REAJUSTE
As passagens dos ônibus, metrô e dos
trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que eram R$ 3,
foram reajustadas para R$ 3,20 no último domingo (2). O reajuste foi de 6,7%.
No caso do ônibus, cujo valor da passagem não era corrigida desde janeiro de
2011, o valor ficou bem abaixo da inflação acumulada no período.
O IPCA, medido pelo IBGE e base da
inflação oficial, acumulou 15,5% desde o último aumento da tarifa. O IPC, da
Fipe-USP, 12,8%. Os índices foram calculados até abril
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