CULTURA
Hermilo Borba
Filho
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Hermilo Borba Filho (Palmares, 8 de julho de 1917 — Recife, 2 de junho de 1976) nasceu no Engenho
Verde, município de Palmares, zona da Mata Sul de Pernambuco, brasileiro,
foi escritor, crítico literário, jornalista, dramaturgo, diretor,teatrólogo e
tradutor. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Recife.
Homem importante no teatro brasileiro, escreveu e
publicou sete romances, três livros de contos, duas novelas, doze pesquisas e
ensaios e mais de uma dezena de traduções (Tulio Carella, Aretino, Marquês de
Sade, Leon Tolstoi, Calderon de La Barca, Jorge Luís
Borges, entre outros).
Escreveu 23 peças, das quais apenas 7 foram
publicadas em vida. Teve peças encenadas em todo o Brasil e no Exterior
(Argentina, Chile, Uruguai, Portugal, Suíça, Holanda, Alemanha, Noruega e
Finlândia).
Atuou no Grupo Gente
Nossa, dirigido por Samuel Campelo, como ator e técnico. Como estudante de
Direito, fundou, com seu grande amigo Ariano Suassuna, o Teatro do Estudante
de Pernambuco (TEP), em 1946.
O TEP viveu até 1953.
Em 1940,
quando Valdemar de Oliveira criou o Teatro de Amadores de Pernambuco, fez traduções de peças teatrais para a nova
companhia teatral. Em setembro de 1947 iniciou
a coluna Fora de Cena no Jornal 'Folha da Manhã do
Recife.
Entre 1952 e 1957 viveu em São Paulo onde escreveu criticas de
teatro para os jornais Última Hora e Correio
Paulistano e para a Revista Visão. Nesse ano ele se mudou
para São Paulo, onde dirigiu importantes
companhias de teatro.
Como jornalista foi
também um dos diretores da revista "Visão" e trabalhou nos jornais
"Última Hora" e "Correio Paulistano". Anos depois fez parte
do Conselho Editorial do histórico semanário paulista "Movimento".
Ainda em São Paulo, integrou a Comissão Estadual de Teatro.
Em 1958, retornou ao
Recife, fundando, com Ariano Suassuna e outros amigos, o Teatro Popular do Nordeste (TPN). Em 1960, junto com
Alfredo de Oliveira, fundou e dirigiu por algum tempo o Teatro de Arena do Recife.
Trabalhou ao lado de José Carlos
Cavalcanti Borges, Gastão
de Holanda, Aldomar Conrado, Leda Alves e Capiba.
Pelo envolvimento com
o Movimento de Cultura Popular (MCP), junto com Paulo Freire, e suaa simpatia pelo Partido Comunista, sofreu perseguição política.
Borba Filho é uma figura sui generis na literatura brasileira
dos anos 1960: homem de esquerda, evitou em sua literatura o viés do
documentário político-sociológico.
Sua obra,
principalmente a tetralogia "Um Cavalheiro da Segunda Decadência" - e
especialmente o romance "O Cavalo da Noite", discorre sobre a vida de
um intelectual nordestino vivendo na São Paulo dos anos 50 o choque cultural, a
boemia e as confissões sexuais. Essas características particulares, em obra de
forte cunho memorialístico e autobiográfico, fazem Borba Filho ser comparado,
em sua escrita, ao dramaturgo norte-americano Henry Miller, autor, aliás, a quem ele dedicou
um ensaio biográfico.
Em 2007, foram
reeditadas 12 de suas peças, a Coleção Teatro Selecionado, pela Fundação Nacional da Arte (Funarte). Borba Filho, tendo se destacado
ao lado de Ariano
Suassuna, como um dos grandes
pesquisadores da cultura popular nordestina.
Em sua homenagem, foi
instituída, em 1983, pela Prefeitura dos Palmares (PE), sua cidade natal, a
Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. E, no Recife, foi criado, em
1988, pela Prefeitura da Cidade do Recife, o Centro de Formação das Artes
Cênicas APOLO-HERMILO, formado pelo Teatro Hermilo Borba Filho e Teatro
Apolo.
Víde: Lenilson Luís Rua de ladeira que dá acesso a dezenas de pessoas que usam carros e motos e que também estão sem asfalto.
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