sexta-feira, 8 de agosto de 2014

CULTURA
     
Fonte: Comunique-se
Escrito por Nathália Carvalho
Atualmente, mais de cinco mil municípios são atendidos pelo serviço de TV fechada. De maio de 2013 a maio de 2014, a base de clientes cresceu 10,8%, atingindo, assim, 18,8 milhões de assinantes, que fazem parte de todas as faixas de renda. O crescimento deste mercado, a expectativa de trabalho e os avanços no setor são os principais temas discutidos durante o Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que acontece nesta semana em São Paulo. Além disso, o evento tem sido palco para lançamentos e novidades, incluindo a divulgação feita pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, que voltou a dizer que o vale-cultura poderá ser usado para o pagamento de mensalidades de serviços de TV.
Além de Marta, na terça-feira, 5, primeiro dia do congresso, o encontro teve em sua abertura a presença de executivos e e especialistas do setor. Estiveram no painel o presidente da ABTA, Oscar Simões; o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende; o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel; e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Por acreditar que o Brasil "caminha para o sucesso do audiovisual e da TV por assinatura", a ministra da Cultura afirmou durante o encontro com executivos e expositores que, no futuro, o vale-cultura terá seu benefício estendido para a TV paga. Na atual proposta, o benefício possibilita o usuário comprar ingressos de teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo e adquirir CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. "É uma questão de tempo. Sabemos que temos demanda enorme de TV por assinatura e espero que quando estivermos mais fortes possamos oferecer ao usuário a oportunidade de usar o vale para a TV paga".
Em março do ano passado, em entrevista ao jornal O Globo, Marta já havia falado sobre a possibilidade, mas voltou atrás dias depois. À época, o jornal reportou que a repercussão da novidade levou Marta a repensar e alterar a decisão. "Vamos focar no teatro, na música e no livro", declarou ela durante o evento The Forum For Global Change.

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