sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Pesquisa da Ufal descobre quatro novas esponjas marinhas em Alagoas

MEIO AMBIENTE

Muitos já viram a beleza do litoral de Alagoas, mas poucos conhecem a riqueza que existe por baixo de todo esse azul que encanta os turistas e orgulha os alagoanos. Foi nos recifes de corais de Maceió que o biólogo Victor Cedro encontrou três novas espécies de esponjas do mar.
Foram vários mergulhos desde 2003 com a equipe dos Laboratórios Integrados de Ciências do Mar e Naturais (Labmar) da Universidade Federal de Alagoas e do Museu Nacional (MN/UFRJ) para encontrar as esponjas, animais do grupo dos Poríferos, comuns em ambientes aquáticos, especialmente os marinhos. Os recifes estudados têm cerca de dois metros de profundidade e as esponjas foram identificadas em locais com pouca iluminação, onde elas crescem com mais facilidade.
O mestre pelo Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos (PPG/DiBiCT/UFAL), contou com a orientação do Dr. Eduardo Hajdu (MN-UFRJ), no Rio de Janeiro, co-autor em todas as publicações relacionadas aos poríferos de Alagoas.
A primeira espécie nova descrita ainda durante o mestrado de Cedro é uma homenagem ao povo local: Mycale alagoana, encontrada nos recifes rasos de Maceió e de Marechal Deodoro. As demais espécies novas, Rhabderemia meirimensis, Mycale rubra e Plakina coerulea, foram coletas nos recifes próximos ao núcleo urbano de Maceió, na Ponta do Meirim, em Ipioca; em Riacho Doce; e na Piscina dos Amores, na praia de Pajuçara. Os estudos apontam para a preocupação com os impactos causados nestas áreas pelas atividades humanas, como o despejo de lixo doméstico e o acesso indiscriminado de turistas e pescadores.
Cedro ressaltou ainda que as espécies encontradas aqui, também podem existir em outros ambientes recifais do Nordeste. “Elas apenas esperam ser descobertas! Provavelmente ocorrem nos estados da Bahia e de Pernambuco”, disse.
Benefício para todos
Os trabalhos do biólogo Victor Cedro e do professor Eduardo Hajdu, em parceria com a professora Monica Dorigo, da Ufal, são muito importantes para a preservação do meio ambiente. Cedro acredita na máxima de que o ser humano só preserva aquilo que conhece, por isso, vê nestas descobertas uma grande vitória.
“As esponjas ajudam na construção da própria plataforma dos recifes e servem de abrigo para outros seres vivos, como peixes, pequenos crustáceos, e 'minhocas do mar'. Sendo assim, se nós não soubéssemos dessas espécies novas, que se juntam às outras 55 registradas no litoral alagoano, talvez o ímpeto para conservar não fosse tão grande. Encontramos apenas quatro espécies novas, mas certamente existem muito mais”, destacou.
As descobertas fornecem subsídio para trabalhos nas áreas de bioquímica e farmacologia, já que esponjas têm um metabolismo secundário muito ativo, ou seja, produzem substâncias que podem ser utilizadas na produção de remédios, como no caso do AZT, uma das primeiras drogas contra o vírus da AIDS (HIV) e de substâncias antimicrobianas e anticancerígenas.
“O trabalho taxonômico é um trabalho de base, que embora não receba o devido reconhecimento nos últimos anos, é de extrema importância para outras áreas das ciências biológicas. A partir da descoberta de novas espécies é possível a prospecção de substâncias químicas de interesse econômico, por exemplo”, salientou o pesquisador.
Reconhecimento
Esse feito rendeu, recentemente, a Victor Cedro e ao professor Hajdu um artigo na revista internacional Journal of Natural History, da editora britânica Taylor & Francis, com frequência de publicação mensal.
O artigo científico foi tão bem recebido na comunidade acadêmica que, mesmo antes da publicação, já havia recebido duas citações internacionais em artigos do simpósio ‘’Assembling the Poriferan Tree of Life’’, no encontro anual da Sociedade para Biologia Comparativa e Integrativa, realizado em janeiro deste ano na Califórnia.
“Quando você faz um artigo e ele é aceito a sensação é muito boa. Porém, acredito, como cientista, que o ponto máximo seja o momento em que em que ele é citado, demonstrando que seu conteúdo é de fato relevante”, disse o pesquisador, comemorando o feito.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Agrestina - TRE afasta inelegibilidade de Carmen Miriam

Política


Em sessão ordinária na noite desta terça-feira (24), o Tribunal Regional Eleitoral julgou os recursos interpostos pela defesa de Carmen Miriam, afastando a sua inelegibilidade imposta pelo juiz Adelmo Barbosa no mês de junho deste ano.

As ações de investigação judicial eleitoral apresentadas pela Coligação União por Agrestina, encabeçadas por Thiago Nunes e Josué Mendes, acusavam a ex-gestora, pela realização de propaganda eleitoral e institucional em períodos vedados pela justiça eleitoral, porém, o colegiado do TRE, julgou por unanimidade a extinção de um dos processos com resolução no mérito e parcial provimento em outro afastando então a inelegibilidade. 

Os desembargadores, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e Frederico José Matos de Carvalho foram os relatores dos processos em pauta. 
Por Adriano Monteiro


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Voyager 1 é o primeiro objeto criado por humanos a deixar o Sistema Solar

A notícia foi anunciada pela Nasa nesta quinta-feira (12). Há um ano a sonda cruzou os limites do Sistema Solar e entrou no espaço interestelar

REDAÇÃO ÉPOCA

Ilustração da Nasa mostra a sonda Voyager 1 entrando no espaço interestelar (Foto: NASA/JPL-Caltech)

Nunca um objeto construído por humanos chegou tão longe no espaço. A agência espacial americana (Nasa) anunciou nesta quinta-feira (12) que a sonda Voyager 1 é o primeiro satélite a deixar o Sistema Solar e iniciar uma aventura pelo espaço interestelar. A sonda de 36 anos agora está a 19 bilhões de quilômetros do Sol.

Os resultados da análise dos novos dados foram publicados na revista científicaScience. Eles mostram que Voyager 1 está viajando há um ano em uma área de plasma fora do Sistema Solar, mas ainda dentro da heliosfera, região onde apenas alguns efeitos do Sol ainda são evidentes.

“Agora que temos dados novos e fundamentais, acreditamos que esté é um salto histórico da humanidade rumo ao espaço interestelar”, disse Ed Stone, cientista do projeto Voyager, da Nasa. “Nossa equipe precisava de tempo para analisar os dados e dar sentido a eles, mas agora podemos responder à questão que todos estavam perguntando: Chegamos lá? Sim, nós chegamos.”

A Voyager 1 não tem um sensor de plasma, por isso os cientistas precisaram determinar a localização da sonda de uma maneira diferente. Uma erupção solar ocorrida em março de 2012 forneceu aos pesquisadores os dados necessários.

Quando esta erupção foi sentida na região onde se encontra a sonda, apenas 13 meses depois, em abril de 2013, o plasma em volta da Voyager vibrou fortemente. A força das oscilações permitiu que os cientistas determinassem a densidade do plasma. E a partir desta densidade, descobriram a localização da sonda – o espaço interestelar –, além da data em que entrou nesta região – agosto de 2012.

“Nós literalmente pulamos da cadeira quando vimos essas oscilações em nossos dados. Elas mostraram que a nave havia entrado em uma região totalmente nova”, disse Don Gurnett, coordenador da pesquisa. Segundo ele, a densidade do plasma era compatível com aquela encontrada no espaço interestelar e diferente daquela encontrada no Sistema Solar.

A ilustração mostra a localização das sondas Voyager 1 e Voyager 2. Representa também a heliosfera, região fora do Sistema Solar, mas que ainda sofre influências do Sol (Foto: NASA/JPL-Caltech/ÉPOCA)

A sonda Voyager 1 foi lançada no espaço em 1977, 16 dias depois de sua sonda gêmea, a Voyager 2. Ambas sobrevoaram Júpiter e Saturno. A Voyager 2 – a nave continuamente em operação há mais tempo na história – também estudou Urano e Netuno. Atualmente, ela se encontra a 15 bilhões de quilômetros do Sol.

Os cientistas não sabem quando Voyager 1 vai alcançar a região intacta do espaço interestelar que não sofre mais influência do Sol. Eles também não têm certeza de quando Voyager 2 vai conseguir seguir os passos da “irmã” e sair do Sistema Solar. A expectativa, porém, é de que não leve tantos anos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Xperia Z1 A REVOLUÇÃO DA SONY

Sony anuncia o Xperia Z1 com TV digital e câmera de 20.7 megapixels

Por  em 5 de setembro de 2013
Sony Xperia Z1 Sony anuncia o Xperia Z1 com TV digital e câmera de 20.7 megapixels
A Sony apresentou, em Berlim, o Xperia Z1, smartphone à prova d’água, TV digital e uma “inovadora experiência fotográfica”. A fabricante já adiantou que o lançamento chega ao Brasil em outubro.
Xperia™ Z1 é à prova d’água e resistente à poeira (IP55 e IP58), e irá chegar ao Brasil com um recurso a mais com relação aos outros países, a possibilidade de assistir a programação TV Digital.

Com relação a câmera, a Sony está sendo enfática ao dizer que o smartphone produz fotos com uma qualidade comparável a uma câmera digital compacta ao trazer a “Lente G” da Sony, um amplo sensor “Exmor RS” de tamanho 1/2.3” de alta definição de 20.7MP, e a utilização do processador BIONZ.
Além disso, o Xperia Z1 conta com tela de 5 polegadas com a tecnologia exclusiva Sony Triluminos, processador Qualcomm Snapdragon 800 quad-core 2.2 GHz, suporte ao 4G brasileiro, NFC e a função “um toque” da Sony, e bateria de 3.000 mAh no modo STAMINA.
Por enquanto, o Xperia Z1 ainda não teve seu preço anunciado.

Sony Xperia Z1 agua e1378358232449 Sony anuncia o Xperia Z1 com TV digital e câmera de 20.7 megapixels

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Governo do Estado entrega mais 219 casas em Barreiros e Água Preta na Mata Sul

MORADIA

26/08/2013 19:42 - PortalPE10


O Governo de Pernambuco entrega nesta terça-feira (27/08) mais 219 casas nas cidades de Barreiros e Água Preta, na Mata Sul do Estado. As moradias foram construídas por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e serão entregues gratuitamente à população. Em Barreiros, a solenidade de entrega de 69 unidades acontece às 8h no Ginásio da Escola Municipal José Canuto; em Água Preta, o evento para entrega de 150 habitações será às 13h, no Ginásio Municipal de Esportes. As duas cerimônias contarão com a presença do Diretor Jurídico da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Paulo Lócio, e do Coordenador de Defesa Civil do Estado Codecipe), Ten-Cel Cássio Sinomar, representando a Secretaria da Casa Militar.

As casas possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa em 40 m² de área e estão instaladas em empreendimentos com ruas pavimentadas e infraestrutura básica em andamento, além de equipamentos de lazer. Em Barreiros, as casas estão instaladas no empreendimento Fazenda São Francisco, que já tem outras 881 casas habitadas. Já as 150 casas de Água Preta compõem o Barra D’Ouro 2, conhecido como Nova Água Preta, pois vai contar com diversos equipamentos públicos como, creche, escola, hospital e posto de saúde.

Os empreendimentos foram construídos com recursos do Governo do Estado e do Governo Federal. Em Água Preta, as obras custaram R$ 66 milhões, sendo R$ 23 milhões de terraplenagem, acesso, água e esgoto (Governo Estadual) e R$ 43 milhões para contratação das unidades (Governo Federal).

Em Barreiros, o investimento total foi de R$ 67.6 milhões, sendo R$ 38.9 do Governo Federal e R$ 28.7 do Governo Estadual. Os recursos vêm do Programa Operação Mata Sul, que até 2014 entregará mais de 15 mil moradias às vítimas que perderam suas residências nas enchentes de 2010, em 19 cidades. No Governo do Estado, a construção dos habitacionais sã de responsabilidade da Cehab em parceria com a Caixa Econômica. Já o cadastramento das famílias afetadas e as obras de infraestrutura são de responsabilidade da Secretaria da Casa Militar.

domingo, 11 de agosto de 2013

O SEGREDO DAS PIRÂMIDES

DINHEIRO 

Matemáticos mostra como funciona a progressão geométrica e crava que 70% dos investidores perdem dinheiro nesse tipo de sistema. Em 1998, a Comissão do Comercio dos EUA lançou documento sobre a proliferação do esquema.

 O jornal do comercio deste domingo, 11/08/13 no caderno economia, publica matéria sobre as Pirâmides e prova inconsistência entre o retorno de 60% prometido a investidores e o crescimento geométrico do esquema


Na semana que passou, a imagem de uma jovem vestida de palhacinho segurando um cartaz durante o protesto de divulgadores da Priples contra a prisão dos donos da empresa chamou a atenção não apenas pelo erro de português, mas também pela mensagem. A peça escrita à mão dizia: "falar que é pirâmide é fácil, difícil (sic) é provar". Pode ser difícil reconhecer o esquema imediatamente, pois ele se aproveita justamente de informações confusas. Mas não é difícil provar que há algo errado num sistema que promete retorno de 60% em um mês sobre o capital investido, desde que o interessado atraia outros. A matemática ajuda nessa conta e mostra que 70% das pessoas, pelo menos, que entram em pirâmides vai com certeza
perder dinheiro (veja arte).

"Trata-se de uma progressão geométrica", explica o professor de finanças da Faculdade Boa Viagem Roberto Ferreira. Ele diz que esse sistema se alimenta da entrada de novas pessoas e, a cada novo grupo entrante, esse número se multiplica ainda mais. "No passado, esse tipo de corrente orientava a pessoa a recrutar outras por cartas. Esse processo gera uma conta vasta e que vai incluir milhões de pessoas rapidamente. Hoje, com a internet, a velocidade de multiplicação é muito maior," .

Um relatório produzido em 1998 pela Comissão Federal do Comércio (FTC) dos Estados Unidos, organismo do governo norte-americano de proteção ao livre mercado, resume o esquema de pirâmide como um golpe. "Por natureza, o esquema de pirâmide nunca poderá cumprir com suas obrigações diante da maioria dos participantes. Para sobreviver, pirâmide precisam manter e atrair quantos membros for possível", diz o relatório. Quando quebra, quem fica com a maior parte do dinheiro é o criador do esquema e uma menor parte fica para os divulgadores que entraram antes.

A proliferação recente de esquemas piramidais foi turbinada pela internet e pela facilidade de encontrar pessoas interessadas em ganhar dinheiro rapidamente. O esquema é antigo, há relatos do século 19, mas ficou conhecido internacionalmente como Pirâmide de Ponzi, um italiano que fez fama e fortuna nos anos 1920 nos Estados Unidos. Assim como acontece hoje em Pernambuco e no Brasil, seu esquema de ganhos rápidos e vultosos causou histeria, com pessoas vendendo o que tinham para entrar na jogada. Mesmo depois da empresa sofrer intervenção do governo, muitos investidores reclamaram e apoiavam Ponzi, defendendo-o ferozmente.


exemplo ilustra o que é conhecido como uma matriz 3 por 4. Cada investidor paga R$ 500 ao promotor para entrar no esquema é dito a ele que recrute três novos membros, que também terão de achar mais trés membros e assim por diante. ֹ dito ao investidor que ele receberá R$ 150 por cada um dos trés que convencer diretamente a entrar na pirâmide, o primeiro nível. Ele também receberá R$ 30 de comissão por novo recruta dos níveis subsequentes

Dessa forma, o investidor é convencido de que ele estará no topo da matriz 3 x 4. Nessa perspectiva, parece um bom negócio, pois ele investiu R$ 500 e vai receber em troca R$ 3.960, um retomo de 792%. A conta é fácil: R$ 150 do primeiro nível de três recrutas dá R$ 450 CR$ 150 x 3), R$ 30 do próximo nível de recrutas é R$ 270 CR$ 30 x 9), mais R$ 810 CR$ 30 x 27) e outros R$ 2.430 CR$ 30 x 81)

Considerando a matriz pelo ponto de vista do promotor, ele parece ser a pessoa do topo da pirâmide, mas na verdade se beneficia do esquema a partir de baixo. A cada novo investidor, ele tem um jogo de ganho e despesas, mas com os lucros fluindo diretamente para ele. O promotor recebe R$ 500 por novo membro e, no máximo, terá de pagar R$ 240 em comissões para os primeiros investidores que estão convencendo outros. Então quando um investidor entra no esquema no último nível, o promotor receberá R$ 500, mas ele vai pagar apenas R$ 150 à pessoa que recrutou o novo investidor e R$ 30 para os membros mais distantes dele, chegando ao total de R$ 240. Portanto, o promotor vai ficar com a maior parte de cada R$ 500 que entra

Vamos assumir que o esquema entra em colapso depois de completado o quarto nível. O promotor terá embolsado R$ 500 do primeiro investidor (sem ter pago comissão), R$ 350 de cada um dos três do nível seguinte CR$ 500 menos comissão de R$ 150), R$ 320 de cada um dos 9 investidores do próximo nível CR$ 500 menos comissões de R$ 150+R$ 30), R$ 290 de cada um dos 27 participantes do próximo nível (R$ 500 menos R$ 150 R$ 30 R$ 30) e R$ 260 dos 81 últimos investidores CR$ 500 menos comissões de R$ 150 + R$ 30 + R$ 30 R$ 30). Na matemática simples, ele terá embolsado R$ 33.320 e tudo o que ele fez foi atrair um investidor

Sob a perspectiva dos divulgadores: assim como o primeiro investidor, o divulgador acha que sempre está no topo de sua própria pirâmide, mas de repente ele se dá conta de que está no fundo, incapaz de encontrar novas pessoas para ficar abaixo dela. Mas ele não está sozinho. A matemática mostra que a maioria dos investidores vai estar no fundo da pirâmide quando ela quebrar

A verdadeira estrutura dessa matriz determina que onde quer que ela quebre, pelo menos 70% das pessoas estarדno nível mais baixo, sem condições de tirar um lucro. Neste exemplo, nem mesmo as pessoas que estão acima do último nível conseguirão recuperar o seu investimento. Esses pagaram R$ 500 e receberam R$ 150 por cada três recrutas que captou, ficando a R$ 50 de recuperar o total investido. Nesse exemplo, os dois níveis de baixo concentram 89% de todos os participantes (108 de 121 investidores) 

ALERTA
O relatório da FTC disponível em (http://www.ftc.gov /speeches/other / dvimfló.shtm) é rico em informações sobre o golpe e alerta a comunidade internacional sobre a proliferação desse tipo de trapaça na internet. Segundo o documento, todos os esquemas de pirâmide compartilham uma mesma característica. "Prometem aos consumidores ou investidores ganhos vultosos baseados primariamente no recrutamento de outros para se juntar ao programa e não baseado em ganhos vindos de um investimento real ou por meio de vendas de mercadorias ao público. Alguns esquemas podem propor a venda de produtos, mas frequentemente usam esses produtos para esconder a estrutura de pirâmide."

De acordo com o relatório da FTC, esquema de Ponzi é intimamente relacionado às pirâmides, pois se baseia no recrutamento contínuo. "Mas o esquema de Ponzi geralmente não tem um produto para vender e não paga comissão. Ao invés disso, o divulgador coleta pagamentos de uma corrente de pessoas prometendo pagar altas taxas de retorno num curto período." Em inglês, existe uma expressão que resume o golpe: "roubar de Pedro para pagar a Paulo )conhecido pelos policiais federais americanos como esquema Peter-Paul)".

Esquema ressurge em ciclos
A Comissão Federal do Comércio dos EUA produziu seu primeiro acordo contra o esquema de pirâmide nos anos 1970, durante o boom de comércio porta a porta e marketing multinível. A novidade tomou conta do mercado por meio de vendas diretas de itens cosméticos e produtos para casa, que tem a marca Tupperware como ícone.

O crescimento desse comércio legítimo, no entanto, terminou por estimular práticas enganosas, que passaram a utilizar produtos para mascarar o esquema piramidal. O caso mais vultoso foi o da empresa Koskot, que estimulava pessoas a se tornarem "assessores de beleza" para vender cosméticos. Mas seu interesse não era vender. 


A companhia estimulava seus assessores a pagar US$ 2 mil para se tornarem "supervisores" e pagava bônus para quem recrutasse outros para novos investimentos. A agência considerou o esquema ilegal.


Uma decisão que marcou o ponto de inflexão do marketing multinível envolveu a Amway, empresa que fez sucesso no Brasil na década de 1990.

A agência definiu o sistema da empresa como legítimo, pois a Amway produzia e vendia produtos de limpeza e para casa Nesse sistema, cada distribuidor compra os produtos de uma outra pessoa recrutada ou patrocinada por ele, sendo que os distribuidores de cima compram os produtos diretamente da Amway.

Dessa forma, esse distribuidor ganhava no varejo, embolsando a diferença do preço de atacado, além de receber um bônus mensal baseado no total de produtos revendidos, tanto para consumidores finais quanto para novos distribuidores. "A comissão entendeu que, embora a Amway tenha usado alegações enganosas quando recrutava novos distribuidores, o plano de vendas da companhia não era um esquema de pirâmide (...) pois não promovia uma caçada de novos divulgadores, nem exigia grandes taxas de investimentos de novos recrutas, tampouco exigia que os distribuidores comprassem grandes volumes de bens não retornáveis. Apenas exigia que seus distribuidores comprassem kits de venda relativamente baratos."

Além disso, a Amway tinha três políticas para incentivar as vendas. Primeiro, a companhia exigia a recompra dos produtos não utilizados. Depois, mandava que cada distribuidor vendesse no atacado ou varejo pelo menos 70% de sua lista de compra mensal, política que ficou conhecida como a regra dos 70%. Para completar, ainda determinava que cada distribuidor patrocinado fizesse por mês, pelo menos, uma venda no varejo a cada 10 clientes, prática que ficou conhecida como a regra do cliente 10.

Assim como a atividade econômica, os golpes contra a economia popular ressurgem em ciclos e de forma refinada Os EUA voltaram a ser assolados pelas pirâmides na década de 1990, no contexto de uma nova geração de pessoas que não testemunharam os problemas da década de 70. Empresas passaram a alegar que adotavam a "regra dos 70%" e a do "cliente 10".

A comissão americana notou, no entanto, que as duas regras não faziam sentido no caso de comissões pagas aos distribuidores em vendas realizadas apenas por atacado (que são feitas para novos recrutas) sem realizar vendas ao cliente final.

O departamento norte-americano ressalta que os esquemas piramidais encontram em economias emergentes, como é o caso do Brasil, um solo fértil para novos tipos de fraudes. " Na Albânia, por exemplo, investidor, perderam US$ 1 bilhão em vários esquemas de pirâmide, o que representava algo como 43% do Produto Interno Bruto daquele país na década de 1990."


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Marido mata esposa e posta foto do cadáver no Facebook

Minha mulher me batia e não vou mais tolerar o abuso, por isso fiz o que fiz’, diz assassino confesso



Derek Medina, de 31 anos, morador de South Miami, no estado americano da Flórida, postou nesta quinta-feira no Facebook uma foto de sua mulher morta, Jennifer Alonzo, assasinada por ele mesmo, segundo confissão feita na delegacia de polícia local.

“Vou pegar prisão ou pena de morte por matar minha mulher. Amo vocês, pessoal, vou sentir falta de vocês. Cuidem-se, turma do Facebook. Vocês me verão nos noticiários. Minha mulher me batia e não vou mais tolerar o abuso, por isso fiz o que fiz. Espero que me entendam”, disse Medina em seu post na rede social.

Segundo a “CBS Miami”, Medina entregou-se à polícia na quinta-feira pela manhã para relatar às autoridades que teve uma briga com sua mulher e atirou nela. A polícia mais tarde encontrou o corpo da mulher numa pequena casa em South Miami. Havia também uma menina de dez anos na casa, mas não estava ferida.

A imagem postada no Facebook, no perfil de Medina, já apagado, mostra uma mulher que seria Jennifer dobrada para trás sobre seus joelhos, com sua cabeça recostada num canto do aposento que parecia ser uma cozinha, com o braço esquerdo e o rosto ensanguentados.
O casal estava casado desde abril de 2012, ainda de acordo com o site.

Obama recebeu executivos de tecnologia para falar de vigilância, diz site

POLÍTICA

Reunião foi uma entre várias discussões que o governo dos EUA está tendo para melhor proteger a privacidade na era digital, mas sem descuidas da segurança nacional



WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se discretamente na quinta-feira com os executivos-chefes da Apple, da AT&T e de outras empresas de tecnologia, além de ativistas em defesa da privacidade, para discutir as práticas de vigilância do governo, segundo relato publicado pelo site Politico.

O cientista de computação Vint Cerf, do Google, também esteve na reunião, junto com Tim Cook, da Apple, e Randall Stephenson, da AT&T, disse o site “Politico” na noite de quinta-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto.

A reunião não constava na agenda pública de Obama na quinta-feira. De acordo com o Politico, na terça-feira funcionários do governo já haviam se reunido reservadamente com representantes do setor e ativistas da privacidade. O encontro da quinta-feira, acrescentou o site, “foi organizado com segredo ainda maior”.

Uma fonte do governo disse sob anonimato ao site que essas duas reuniões são parte de “várias discussões que o governo está tendo com especialistas e interessados, em resposta à orientação do presidente de termos um diálogo nacional sobre como protegermos melhor a privacidade numa era digital, incluindo como respeitar a privacidade ao mesmo tempo em que protegemos a segurança nacional”.

As discussões refletem a forte repercussão das revelações feitas em junho por Edward Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional, sobre programas secretos de espionagem dos EUA envolvendo as comunicações telefônicas e digitais de milhões de pessoas dentro e fora do país.

A reunião de terça-feira incluiu representantes das entidades setoriais Conselho de Informação da Indústria Tecnologia, Technet e TechAmerica, além da União Americana das Liberdades Civis e do Centro de Informações da Privacidade Eletrônica, disse o Politico, citando fontes.

Para o encontro de quinta-feira foram convidados, entre outros, o Centro para a Democracia e a Tecnologia, e o ativista Gigi Sohn, do grupo Conhecimento Público, acrescentou o site.

A Casa Branca e as empresas e organizações envolvidas não quiseram comentar o assunto ao Politico, e não se manifestaram publicamente nesta sexta-feira.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“Internet tem dono”, diz conselheiro da Anatel

      Redação Comunique-se
bechara
Bechara (esq.) ao lado do jornalista Fernando Cesar Mesquita e de Dom Orani Tempesta, que presidem o conselho (Imagem: Agência Senado)

O romantismo da internet está acabando. É o que disse o conselheiro da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), Marcelo Bechara, em audiência do Conselho de Comunicação do Congresso Nacional (CCS), nessa segunda-feira, 5. Para ele, as denúncias de espionagem dos Estados Unidos na rede mundial ajudaram para acabar com o conceito de que a web seria um “território livre”.


“Não podemos ser ingênuos de achar que ela é nossa. Ela tem dono, existem empresas globais que prestam serviço, que estão especialmente nos Estados Unidos. Não existe nada gratuito ou ilimitado”, declarou Bechara, de acordo com a Agência Senado.

Bechara defendeu, ainda, a aprovação do marco civil da internet, proposta que já foi aprovada no Senado e tramita na Câmara dos Deputados. Ele vê a violação de privacidade dos norte-americanos como algo muito grave e acredita que é preciso aumentar a proteção no país. “As empresas de conteúdo ganham muito dinheiro no Brasil. Temos aqui milhões de usuários de internet que usam redes sociais. O mínimo que essas empresas tem que ter com o país é um pouco mais de respeito”, ponderou.

A audiência pública discutiu também a dupla atribuição da Agencia Nacional de Cinema (Ancine) que precisa fiscalizar, na distribuição das TVs por assinatura, a oferta de programação nacional, e ao mesmo tempo, fomentar a produção do mercado audiovisual brasileiro.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

NOVA ELEIÇÃO EM ÁGUA PRETA

POLÍTICA

Prefeito de Água Preta é afastado,presidente da câmara dos vereadores deve assumir o cargo


Portalpe10: Informações preliminares repassada a equipe do PE10 é que o prefeito da cidade da Água Preta na Mata Sul Eduardo Passos Coutinho (PSB) foi afastado do cargo de prefeito por decisão da justiça , quem deve assumir é o presidente da Câmara do Vereadores Elias de Alegrete temporariamente até que seja eleito o novo prefeito da cidade.

A Decisão deve ser ainda comunicada na câmara dos vereadores da cidade. Água Preta é uma das cidades pernambucanas que terá novas eleições para prefeito ainda em 2013. 
Novas informações em instantes.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SAIBA ESPECIFICAR OS GRAUS DE PARENTESCO


AFINIDADES



Há três tipos de parentesco: Parentes Consanguíneos, Parentes por Afinidade e Cônjuge ou companheiro (a). Os Parentes Consanguíneos e por Afinidade estão subdivididos em Ascendentes, Descendentes e em Linha Colateral. Dentro dessas subdivisões é possível determinar até o 4º grau de parentesco.

Para fins de nepotismo, à luz do princípio da moralidade, o cônjuge ou companheiro, deve ser tratado em primeiro grau, vedando a nomeação para o provimento de cargos em comissão ou de funções de confiança.

- Parentes Consanguíneos

. Ascendentes

1º Grau: Pai e Mãe - 2º Grau: Avô e Avó - 3º Grau: Bisavô e Bisavó - 4º Grau: Trisavô

. Descendentes

1º Grau: Filho e Filha - 2º Grau: Neto e Neta - 3º Grau: Bisneto e Bisneta - 4º Grau: Trineto

. Em Linha Colateral

1º Grau: - 2º Grau: Irmão e Irmã - 3º Grau: Tios, Tias (maternos e paternos), Sobrinhos e Sobrinhas
4º Grau: Primos, Primas, Tios, Tias, Avós, Sobrinhos-netos e Sobrinhas-netas

- Parentes por Afinidade

. Ascendentes

1º Grau: Sogro, Sogra, Padrasto e Madrasta do Cônjuge ou Companheiro
2º Grau: Pais dos sogros (Avós do Cônjuge ou Companheiro)
3º Grau: Avós dos sogros (Bisavós do Cônjuge ou Companheiro)
4º Grau: -

. Descendentes

1º Grau: Filhos do Cônjuge ou Companheiro (enteado), Genro e Nora
2º Grau: Filhos dos enteados (Netos do Cônjuge ou Companheiro)
3º Grau: Bisnetos e Bisnetas do Cônjuge ou Companheiro
4º Grau: -

. Em Linha Colateral

1º Grau: - 2º Grau: Cunhados e Cunhadas - 3º Grau: - 4º Grau: -

Internacional


Câmara de Deputados do Uruguai aprova legalização da maconha










Texto deve ir para sanção no Senado do país. Uruguai pode ser o primeiro país do continente e regularizar venda e distribuição da maconha (Foto: Site Maconha da Lata)



















Por 50 votos a 46, a Câmara dos Deputados do Uruguai sancionou o projeto de que visa legalizar a produção e distribuição de maconha no país. O projeto segue agora para o Senado do país para ser aprovado. Se o projeto passar, o Uruguai será o primeiro país latino americano a regularizar a produção, distribuição e venda da cannabis.

De acordo com o projeto, os usuários podem comprar até 40 gramas da substância por mês em farmácias. O projeto também prevê a entrega de licenças por parte do Estado para empresas e pessoas cultivarem a substância.

O debate na Câmara de Deputados do Uruguai começou às 10 horas e foi até às 23h30 desta quarta-feira (31). O Partido Colorado, de oposição ao governo do presidente José Mujica, fez fortes críticas ao projeto. De acordo com o argumento dos oposicionistas, a legalização da maconha poderia ajudar a substância a ser porta de entrada para outras drogas mais fortes. 

Por outro lado, deputados da base governista defenderam a necessidade de regular o mercado, combater o narcotráfico e alegou que políticas proibicionistas não surtiram efeitos em diversos países do mundo.

O projeto deve ser votado no Senado uruguaio até o fim do ano. De acordo com informações do Conselho Nacional de Drogas, 20% dos uruguaios entre 15 e 65 já experimentaram maconha. Cerca de 8,3% consumiram a droga no último ano.