SAÚDE
Intoxicação por água, você sabe o que é isso?
A água é um componente vital para a saúde do corpo humano. Sem ela, não é possível sobreviver, já que o corpo se desidrata, o volume de sangue fica menor do que o normal e todas as funções vitais passam a não funcionar da forma correta. Recomenda-se que sejam ingeridos de dois a três litros de água diariamente. Mas será que esse líquido tão necessário para uma vida saudável também pode trazer malefícios? A resposta é sim. Quando consumida em excesso, a água pode gerar um quadro de hiponatermia, condição que também pode relacionar-se com suor excessivo, queimaduras graves, desidratação prolongada, certos problemas do fígado e dos rins, outras doenças e condições médicas.
No caso de hiponatermia (baixa concentração de sódio) causada pela intoxicação por água, o indivíduo ingere quantidades tão altas da bebida que o sódio e outros eletrólitos ficam diluídos a ponto de comprometer suas funções, podendo ocorrer até alteração na pressão arterial e contração muscular. Quando detectada precocemente, a intoxicação por água pode ser controlada, mas, quando não tratada, pode levar ao coma e até à morte. Entre os sintomas do problema, estão fortes dores de cabeça, confusão mental e, em casos mais graves, edema cerebral.
A quantidade exata de água que pode gerar quadro de hiponatermia ainda é indefinida e varia de pessoa para pessoa. No entanto, o problema é mais comum em crianças menores de seis meses e atletas, como maratonistas, que acabam ingerindo uma grande quantidade exagerada do líquido ao final de cada prova. Uma forma de prevenir a doença é ingerir bebidas isotônicas ao longo da corrida, uma vez que elas repõem os sais minerais do organismo. Mas atenção! Os médicos garantem que isso não deve ser desculpa para as pessoas beberem pouca água. Um adulto, por exemplo, pode processar até 15 litros em um único dia, sem trazer malefícios para a saúde, ou seja, a situação de risco se configura por beber água excessivamente em um curto espaço de tempo e, principalmente, em pacientes com determinados fatores de risco.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)
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