quinta-feira, 26 de abril de 2012

Formação destinada a lideranças negras busca qualificar ações para impactos no SUS e direito à saúde das mulheres negras
O primeiro dia da Atividade da formação “interseccionalidades de raça, gênero e geração nas Políticas Públicas e no Orçamento Público, com foco na saúde das mulheres negras”organizado pelo UNFPA e CRIOLA, que se estende até o dia 31 de março de 2012 em Brasília/DF, revela no término de seu primeiro dia, grandes expec-tativas, além de um rico e denso debate rumo a apro-priação de novos conheci-mentos. A formação desti-nada a lideranças negras das cinco regiões do Brasil, busca qualificar ações para impac-tos nas políticas públicas de saúde destinadas à população negra brasileira, em que pese o direito à saúde das mulheres negras.
O resgate coletivo do ati-vismo histórico das lutas sociais, sem perder o foco nas mulheres negras e na saúde, gerou a estruturação de uma linha do tempo dos marcos históricos significativos para as/os participantes.
À frente desta dinâmica, estiveram Fernanda Lopes (UNFPA) e Lúcia Xavier (CRIOLA) que instigaram a identificação das/os várias/os sujeitos políticos que lutam pelos Direitos Humanos (sociais, políticos, econômicos, culturais entre outros).
    Lúcia Xavier (CRIOLA), apropriando de uma metodologia didática de alcance a todas/os, com sensibilidade e respeito às diversidades físicas, sexuais, geracionais presentes na atividade, fez de sua exposição um poema de fácil assimilação, quando tratou da harmonização de conceitos e abordagens sobre a Construção dos Sujeitos Políticos e sobre Direitos Humanos. Abriu e aprofundou discussão em torno do conceito de Kimberle Crenshaw (criado no processo da Conferência de Durban 2001), onde o uso metodológico das interseccionalidades foi primeiramente apresentado, com o objetivo de refletir sobre o alcance dos direitos às diferentes mulheres no mundo.

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