quinta-feira, 26 de abril de 2012

Intelectuais pedem, em manifestos, saída de 
Ana de Hollanda do MinC
    O Caderno 2 publicou uma carta de intelectuais e artistas que foi entregue à Casa Civil (cujo primeiro nome assina-do é o da atriz Fernanda Montenegro) diz que, "na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura – tema vei-culado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro – a classe cultural, aqui representada em suas diver-sas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, politico-participativa, e apre-sentar um nome que, certa-mente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda."
    Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo, é um nome sempre recorrente em época de crise no MinC. Anterior-mente, ele se mostrava reticente, mas agora diz a interlocutores que, se convi-dado, aceitaria. Na festa dos 25 anos do Itaú Cultural, o ator Dan Stulbach disse que "se ministro da Cultura fosse eleito pelo voto direto, Danilo Miranda teria o meu voto". Mas outros nomes também estão sendo lançados por diversos grupos, entre eles o da atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga e parceira de Sergio Cabral no musical Sassaricando).
    São manifestações desini-bidas, calcadas no fato de que Ana de Hollanda desfruta hoje de uma rara unanimi-dade negativa. A gota d'água, na semana passada, foi a revelação (pelo blog Farofa-fá) de que o MinC advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de carteli-zação e gestão fraudulenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário